Disputas de sentido de juventude: o que a medida provisória encerra

Autores

  • Raquel Alvarenga Sena Venera Univille

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2016v17n2p120

Resumo

Este artigo é uma reflexão que nasceu no contexto da publicação da Medida Provisória n.º 746, de 2016, transformada na Lei n.º 13.415, de 2017, mas também, e sobretudo, com base em um conjunto de análises anteriores sobre sentidos de juventude em disputas no jogo de linguagem nas políticas curriculares para o ensino médio. As análises foram produzidas em uma rede de pesquisas com caminhos epistemológicos diferentes, porém com intenções e resultados muito próximos. Esta reflexão destaca especialmente uma dessas pesquisas, que, pelo caminho da análise do discurso (AD) em diálogo com Orlandi (2011), analisou a política curricular Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), proposto pelo Ministério da Educação, e o ensino médio integral, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina. Essas análises dão visibilidade aos sentidos de juventude em disputa, e esta reflexão entende a medida provisória como uma tentativa de encerrar a disputa em questão.

Biografia do Autor

Raquel Alvarenga Sena Venera, Univille

Raquel Alvarenga Sena Venera concluiu o Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, em 2009. É bacharela e licenciada em História pela Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI, em 2000, e possui mestrado em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, 2003. É professora do Mestrado em Educação e do Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade, ambos da Universidade da Região de Joinville, Univille, onde também é líder do Grupo de Pesquisa Subjetividades e (auto) biografias. Suas pesquisas em andamento possuem foco nas análises de (auto) biografias atravessadas pelos discursos contemporâneos relacionados: às políticas de formação profissional; às superações; às carreiras; à organização para ao futuro e, ao mesmo tempo, com as implicações epistemológicas desse tipo de narrativa. 

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Publicado

2016-10-08

Edição

v. 17 n. 2 (2016): Análise(s) do(s) Discurso(s)

Seção

Artigos

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