A língua pomerana em percurso histórico brasileiro: uma variedade (neo)autóctone
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8420.2017v18n1p6Resumo
Este trabalho tem por objetivo propor o estudo da língua pomerana falada no Espírito Santo como uma variedade (neo)autóctone brasileira, a partir da sua vitalidade linguística e do seu uso contínuo durante o longo período de tempo na região. A discussão se desenvolve a partir das perspectivas histórica e linguística, relacionando conceitos referentes à língua de imigração, territorialidade e autoctonia. Partimos dos estudos de Tacke (2015) e Zenker (2011) para propor o reconhecimento da autoctonia desta língua de imigração e delimitamos o estudo ao Município de Santa Maria de Jetibá, reconhecido como o mais pomerano do Estado. Inicialmente apresentamos uma ambientação sócio-histórica do Brasil à época da imigração e em seguida discorremos sobre o uso atual da língua pomerana no locus selecionado para o estudo. Finalmente, com base no suporte teórico selecionado, propomos a definição de língua (neo)autóctone brasileira para a variedade pomerana em questão.
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