Gramática fonológica e ensino de inglês como língua adicional: aproximando a linguística formal da linguística aplicada
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8420.2018v19n1p65Resumo
Partindo do pressuposto de que a teoria fonológica pode dialogar com o contexto educacional, este trabalho tem como objetivo principal apresentar e explicitar a relevância da gramática fonológica para o ensino de línguas adicionais, neste caso, o inglês. Para tanto, discutiremos dados de aquisição de aprendizes brasileiros de inglês (GUTIERRES, 2016) para o desenvolvimento da gramática da língua-alvo, analisados à luz da Teoria da Otimidade Estocástica (Boersma; Hayes, 2001). Os dados revelam que, na aprendizagem da nasal velar [?] das palavras terminadas com -ing em inglês, há alternância sistemática entre as nasais velar/velarizada e a palatal (variação), demonstrando a gradualidade que caracteriza a aquisição e a variabilidade que é inerente à aprendizagem de línguas. Dessa forma, há uma demanda para a atualização e o esclarecimento do conceito de gramática, buscando dissociá-la da unicidade da concepção tradicional que ignora a produção linguística do aprendiz e lhe apenas prescreve formas tidas como corretas de expressão.
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