FATORES DE RISCO PARA ERGONOMIA NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE BRASILEIROS DURANTE A COVID-19: QUAIS SÃO MAIS PREJUDICIAIS?
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8018.2025.e104345Abstract
Introdução: Desde o início da pandemia provocada pela COVID-19, numerosos Fatores de Risco (FR) ocupacionais inerentes à atividade dos Profissionais de Saúde (PS) intensificaram-se dada a elevada procura dos Estabelecimentos de Saúde (ES). Objetivo: Identificar e classificar quais FR são considerados mais prejudiciais à saúde e segurança dos PS sob sua percepção no Brasil. Métodos: Pesquisa exploratória com 42 PS por meio de um Instrumento de Coleta de Dados (DCI) para comparação de pares de FR. O método Analytic Hierarchy Process (AHP) foi utilizado para classificar os riscos que mais causam danos à ES. Resultados: Dos respondentes, 30,23% eram de enfermeiros, 25,58% eram de médicos e 16,28% eram de segurança do trabalho. A idade média dos participantes foi de 35,2 anos com 8,2 anos de experiência profissional. O FR de maior impacto na saúde do trabalhador foi a violência no trabalho (9,64%); alta demanda de trabalho (9,39%); e falta de apoio ativo da gestão (8,89%). Conclusão: Mesmo com a alta demanda de trabalho devido à pandemia de COVID-19 no Brasil, o risco de violência no trabalho ainda foi o risco nocivo identificado pelos PS. Além disso, os PS devem ser apoiados pela equipa de gestão para reportar quaisquer FR ocupacionais relacionados com a sua atividade, uma vez que a cultura de segurança preventiva é essencial.
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