A terceira voz: por uma poética da tradução

Autores

  • Marcus Rogério Tavares Sampaio Salgado Doutor em Literatura Comparada (UFRJ). Professor de Teoria Literária (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2013n15p133

Resumo

Para o teórico e tradutor português João Barrento, a poesia e a tradução de poesia são essencialmente fenômenos de voz, para os quais se pressupõe uma poética, na qual se detectam três situações-limite onde o gesto de verter se revela passível de analogias e correspondências com o próprio gesto de criar e onde o ato de enunciar se torna indissolúvel do ato de escuta. Assim, a criação poética e o ato de tradução se fazem a partir de uma concepção da literatura como comunidade textual, onde vozes comunicantes ecoam e interagem, num movimento dúplice de enunciação e escuta.

Biografia do Autor

Marcus Rogério Tavares Sampaio Salgado, Doutor em Literatura Comparada (UFRJ). Professor de Teoria Literária (UnB)

Doutor em Literatura Comparada (UFRJ) e mestre em Letras Vernáculas (UFRJ), tem atuado como Professor de Teoria Literária e Literatura Brasileira em instituições federais de ensino superior, como a UFF e a UnB.

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Publicado

2013-10-03

Edição

Seção

A Voz, o outro