A terceira voz: por uma poética da tradução
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2013n15p133Resumo
Para o teórico e tradutor português João Barrento, a poesia e a tradução de poesia são essencialmente fenômenos de voz, para os quais se pressupõe uma poética, na qual se detectam três situações-limite onde o gesto de verter se revela passível de analogias e correspondências com o próprio gesto de criar e onde o ato de enunciar se torna indissolúvel do ato de escuta. Assim, a criação poética e o ato de tradução se fazem a partir de uma concepção da literatura como comunidade textual, onde vozes comunicantes ecoam e interagem, num movimento dúplice de enunciação e escuta.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os artigos e demais trabalhos publicados na outra travessia passam a ser propriedade da revista. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e data dessa publicação.
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.