Da letra à imagem: uma incursão no jogo poético de Knorr
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2016n21p239Resumo
A poesia vinculada a elementos imagéticos compõe uma estética híbrida
cara à boa parte da produção literária contemporânea, em que a visualidade,
como elemento semiótico constitutivo do poema, suscita aos leitores novos
caminhos interpretativos. Diante desse contexto, visa-se verificar na obra literária
OLHLO2: Poesia Visual, de Luis Augusto Knop de Mendonça (de heterônimo
Knorr), como a visualidade é implementada. Chamam atenção as
rupturas estruturais no livro (em forma de baralho) que apontam a presença
de um jogo entre o verbal e o não verbal. Para as análises aqui empreendidas,
consideram-se cinco poemas visuais, nos quais se indaga como o grafema
engendra a imagem nos processos de significação. De acordo com as teorias
de Jacques Derrida e Roland Barthes, mediante a différance e os “regimes antropológicos
de sentido”, buscam-se entender os jogos de múltiplos ou vazios
sentidos na fulguração da letra à imagem.
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