Enunciação, psicanálise e os jogos literários de Georges Perec

Autores

  • Jacques Fux Pós-doutorando em Teoria Literária - IEL- UNICAMP. Bolsista FAPESP
  • Humberto Moacir de Oliveira Faculdade Pitágoras - Ipatinga
  • Carolina Padilha Fedatto Pesquisador Fapemig de pós-doutorado. UFMG

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2012n13p95

Resumo

As brincadeiras de esconder e encontrar objetos, assim como o jogo em que um adulto esconde o rosto com as mãos e depois o desvela vocalizando esses acontecimentos, chamaram a atenção de Freud. A psicanálise, desde então, muito tem discutido sobre a brincadeira infantil, mas pouco relaciona as descobertas freudianas sobre os jogos de esconder à teoria de que toda brincadeira representa o desejo de ser adulto, de crescer e se sentir completo, dono de si e de suas palavras. Este artigo tem como objetivo estudar as restrições e jogos utilizados na obra de Georges Perec através da teoria da enunciação e da psicanálise. Inicialmente estas contraintes perecquianas pareciam ingênuas e lúdicas somente, porém, analisando-as detalhadamente em seu contexto e em sua estrutura, encontramos diversas e potenciais interpretações.

Biografia do Autor

Jacques Fux, Pós-doutorando em Teoria Literária - IEL- UNICAMP. Bolsista FAPESP

Pós-doutorando em Teoria Literária - UNICAMP. Doutor em Literatura Comparada - UFMG. Docteur em Langue, Littérature et Civilisation Françaises - Lille 3. Bolsista FAPESP.

Humberto Moacir de Oliveira, Faculdade Pitágoras - Ipatinga

Professor da Faculdade Pitágoras de Ipatinga (FAP), Campus Horto. Mestre em Psicologia – UFMG. Coordenador do CEPP (Centro de Estudo e Pesquisa em Psicanálise do Vale do Aço).

Carolina Padilha Fedatto, Pesquisador Fapemig de pós-doutorado. UFMG

Pós-doutoranda em Estudos Linguísticos pela UFMG. Mestre e doutora em Linguística – UNICAMP.

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Publicado

2012-02-28

Edição

Seção

jogos da arte