Quasi-Teatro: el pensamiento-escritura de Paula Glenadel
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2018n25p31Resumen
El último libro de la escritora contemporánea Paula Glenadel, titulado Rede (2014) es clasificado, en su ficha catalográfica, como poesía, pero está escrito en forma de pieza de teatro. La propia autora se refiere al trabajo del libro, en diferentes momentos, como “prosa poética teatralizada” y como un trabajo de “pensamiento-escritura”. Ante esta clasificación resbaladiza, característica cada vez más común de la poesía contemporánea - considerada como un desdoblamiento de la crisis de la poesía moderna - pensamos la escritura de Paula Glenadel como un casi-teatro en que lo que está en juego es el propio lenguaje colocado en escena, o el lenguaje teatralizado. Para ello, partimos del pensamiento de Jacques Rancière acerca del “teatro inmóvil”, que sería una nueva idea de pensar el teatro como un teatro sin acción.Citas
ALFERI, Pierre. Rumo à prosa. Tradução de Masé Lemos e Paula Glenadel. Revista Alea, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 421-427, 2013.
AMARANTE, Dirce Waltrick. Paula Glenadel busca diálogos com a arte contemporânea em “Rede”. Jornal O Globo, 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/paula-glenadel-busca-dialogos-com-arte-contemporanea-em-rede-16170257.
BAUDELAIRE, Charles. O spleen de Paris: pequenos poemas em prosa. Tradução de Alexandre Zir. Porto Alegre: L&PM, 2016.
BLANCHOT, Maurice. La communauté inavouable. Paris: Minuit, 1983.
DEGUY, Michel. Reabertura após obras. Tradução de Marcos Siscar e Paula Glenadel. Campinas: Ed. da Unicamp, 2010.
GLEIZE, Jean-Marie. Para onde vãos os cães. Tradução de Masé Lemos. Inimigo Rumor, São Paulo/ Rio de Janeiro, n. 16, p. 38-49, jan./jun. 2004.
GLENADEL, Paula. Nathalie Quintane. Ciranda da Poesia. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012.
GLENADEL, Paula. A vida espiralada. Editora Caetés, 1999.
GLENADEL, Paula. Quase uma arte. Rio de Janeiro: Cosac Naify /7 Letras, 2005.
GLENADEL, Paula. A fábrica do feminino. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.
GLENADEL, Paula. Rede. Rio de Janeiro: Confraria do vento, 2014.
KOFMAN, Sarah. Comment s’en sortir? Paris: Galilée, 1983.
MALLARMÉ, Stéphane. Divagações. Tradução de Fernando Scheibe. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2010.
MEDEIROS, Sérgio. Contemporâneo, livro de Paula Glenadel tenta capturar o mundo de hoje. Estadão, 2014. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,contemporaneo-livro-de-paula-glenadel-tenta-capturar-o-mundo-de-hoje,1667662.
NANCY, Jean-Luc. Demanda: Literatura e Filosofia. Tradução de João Camillo Penna, Eclair Almeida Filho, Dirlenvalder do Nascimento Loyolla. Florianópolis: Ed. UFSC; Chapecó: Argos, 2016.
PEDROSA, Celia. Poesia e crítica de poesia hoje: heterogeneidade, crise, expansão. Estudos avançados, São Paulo, v. 29, n. 84, p. 321-333, maio/ago, 2015. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/104967/103755. Acesso em: 15 jul. 2018.
PUCHEU, Alberto. Apoesia contemporânea. Rio de Janeiro: Azougue Editorial/ FAPERJ, 2015.
RANCIÈRE, Jacques. O fio perdido: ensaios sobre a ficção moderna. Tradução de Marcelo Mori. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Tradução de Ivone C. Benedetti. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
RANCIÈRE, Jacques. Aisthesis: escenas del régimen estético del arte. Tradução de Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2013.
SISCAR, Marcos. O animal que se desconhece. In: GLENADEL, Paula. Quase uma arte. Rio de Janeiro: Cosac Naify / 7 Letras, 2005.
SISCAR, Marcos. Poetas à beira de uma crise de versos. In: Poesia e crise. Campinas: Ed. Unicamp, 2010. Disponível em: http://revistamododeusar.blogspot.com.br/2009/04/poetas-beira-de-uma-crise-de-versos-por.html
SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como topos da modernidade. Campinas: Ed. Unicamp, 2010.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os artigos e demais trabalhos publicados na outra travessia passam a ser propriedade da revista. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e data dessa publicação.
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
