The hysterical and vampiric heroines of Aluísio Azevedo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2018n26p77Abstract
This essay aims to analyse the hysterical female character in naturalistic prose influenced by Gothic poetics. For this, we reassess both Gothic and Naturalism. While the first is understood as a poetics that embodies a pessimistic interpretation of the world in a highly aestheticized artistic language, the second has its objective- scientific pretension and its blends with romantic heritages reanalysed. To investigate the figurations of the hysterical character in Brazilian literature, we also studied the short story “Muscles and nerves” (1893) and the novel O homem (1887), both by Alui?sio Azevedo.
Keywords: Gothic; Naturalism; Brazilian literature
References
ANOLIK, Ruth Bienstock. Introduction: The Dark Unknown. In. ______; HOWARD, Douglas L. (Eds.). The Gothic other: racial and social constructions in the literary imagination. Jefferson: McFarland & Co., 2004. p. 1-14.
AZEVEDO, Aluísio. Músculos e nervos. In. ______. Demônios. São Paulo: Teixeira & Irmão, 1893. p. 186-193.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Martins Editora; Brasília: INL, 1975.
AZEVEDO, Aluísio. O homem. Rio de Janeiro: Tipografia de Adolpho de Castro Silva & Companhia, 1887.
BAGULEY, David. Naturalist fiction; the entropic vision. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2015.
BOTTING, Fred. Gothic. 2a ed. London: Routledge, 2014.
BRAYNER, Sonia. Naturalismo: uma ficção em crise. In. ______. Labirinto do espaço romanesco: tradição e renovação da literatura brasileira, 1880 a 1920. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1979. p. 23-50.
CROW, Charles. Jack London’s The Sea Wolf as Gothic Romance. In. SMITH, Allan Lloyd (Org.). Gothick Origins and Innovations. Amsterdam: Rodopi, 1994. p. 123-131.
DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente; 1300 – 1800. Tradução de Maria Lucia Machado. Tradução de notas de Heloísa Jahn. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
DOTTIN-ORSINI, Mireille. A mulher que eles chamavam fatal; textos e imagens da
misoginia fin-de-siècle. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
FRANÇA, Júlio. Introdução. In. _____ (Org.). Poéticas do mal: a literatura do medo no Brasil (1840-1920). Rio de Janeiro: Bonecker, 2017. p. 19-35.
MEIRELES, Alexander. O admirável mundo novo da república velha: o nascimento da ficção científica brasileira no começo do século XX. 2008. 193 f. Tese (Doutorado em Ciência da Literatura) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
MITCHELL, Juliet. Loucos e medusas: o resgate da histeria e do efeito das relações entre irmãos sobre a condição humana. Tradução de Maria Beatriz Medina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
PEIXOTO, Afrânio. A originalidade de Álvares de Azevedo. Revista Nova, São Paulo, ano I, n. 3, 15 set. 1931, p. 355-374.
PEREIRA, Lúcia Miguel. História da literatura brasileira: prosa de ficção: de 1870 a 1920. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1988.
RIBEIRO, Júlio. A carne. São Paulo: Livraria Teixeira, 1896.
SENA, Marina Faria. O Gótico-Naturalismo na literatura brasileira oitocentista. 2017. 99 f. Dissertação (Mestrado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada) – Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
SODRÉ. Nelson Werneck. O Naturalismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.
STAËL, Mme de. Sobre as literaturas do norte e do meio dia. In: SOUZA, Roberto Acízelo de (Org.). Uma ideia moderna de literatura: textos seminais para os estudos literários (1666-1922). Argos: Rio de Janeiro, 2011. p. 81-83.
STEVENS, David. The Gothic tradition. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance?. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
VASCONCELOS, Sandra. Sentidos do demoníaco em José de Alencar. Ilha do Desterro, v. 62, p. 271-292, 2012.
Downloads
Published
Versions
- 2020-10-12 (2)
- 2020-09-25 (1)
Issue
Section
License
Os artigos e demais trabalhos publicados na outra travessia passam a ser propriedade da revista. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e data dessa publicação.
![CC-by-NC icon](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/99/Cc-by-nc_icon.svg/88px-Cc-by-nc_icon.svg.png)
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.