Críticas à originalidade da arte: usos da repetição na pintura de Pablo Siquier

Autores

  • Florencia Malbrán New York University, Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2017n24p101

Resumo

O artigo explora a hipótese de que várias obras de arte contemporâneas sugerem uma revisão crítica de noções como originalidade, identidade e história(s), em oposição ao teoria da arte kantiana do “fim infinito” (em que os discursos teleológicos e modernos são suportados). Analisa, em particular, a trajetória do reconhecido artista argentino Pablo Siquier, cuja pintura se opõe aos discursos que buscam priorizar as condições específicas de cada arte (o caráter único de pintura, escultura, literatura) e, assim, associaram a arte à pureza e originalidade. As obras de Siquier, em contrapartida, mostram interesse na multiplicidade, substituem o conceito de originalidade ou o de uma substância essencial, e questionam regimes de estrita classificação, promovendo uma nova abertura da arte ao mundo contemporâneo, um mundo que aceita a incerteza e a queda da certeza e do controle.

Biografia do Autor

Florencia Malbrán, New York University, Buenos Aires

Florencia Malbrán es curadora especialista en arte contemporáneo. Organizó exposiciones en Argentina, Brasil, Colombia, Paraguay, Canadá y Estados Unidos. Trabajó en los museos Guggenheim de Nueva York, Bilbao y Venecia. Realizó, en tanto curadora, residencias en Francia, España y Suiza, y trabajó anteriormente en la Pinacoteca do Estado de São Paulo y el Museo de Arte Moderno de Buenos Aires. Sus exposiciones fueron reseñadas en Clarín y La Nación, Argentina, O Globo, Brasil, El Tiempo, Colombia y Artforum, Estados Unidos. Es Licenciada en Historia del Arte por la Universidad de Buenos Aires, recibió su Master of Arts in Curatorial Studies en Bard College, Nueva York, donde fue Bruce T. Halle Family Foundation Fellow, y es Doctora en Humanidades y Artes por la Universidad Nacional de Rosario. Se desempeña como asesora de instituciones culturales, tanto en la Argentina como en el exterior.

Publicado

2017-12-08

Edição

Seção

Artigos