Políticas da literatura de testemunho
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2017n23p243Resumo
Este ensaio apresenta como proposta discutir em que medida a chamadaliteratura de testemunho também pode ser pensada como um exercício político,
uma vez que há a urgente necessidade de se narrar os eventos-limite pelos
quais sobreviventes de tragédias passaram ao longo da história, sobretudo no
século XX, na tentativa de evitar que tais eventos possam ocorrer novamente.
Por outro lado, há, por parte de quem experienciou uma situação-limite, o desejo
de cultivar certo esquecimento, posto que tais relatos causam desconforto
e sofrimento em razão da evocação de lembranças. Desse modo, a escrita de
testemunho transita entre a denúncia e o silêncio.
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Publicado
2017-06-26
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Seção
Artigos
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