Firmas integradoras de sistemas, suas capacitações e fontes de tecnologia – O caso da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2011v13n29p63Resumo
A dinâmica da inovação dos sistemas complexos tem sido tratada como uma categoria distinta de análise, uma vez que apresenta características muito diferentes daquelas dos sistemas de produção em massa e de processo contínuo. Sistemas complexos são bens de capital de alto valor agregado geralmente produzidos em pequenos lotes, através de alianças temporárias entre diversas organizações, porque uma única firma não consegue desenvolver toda a base de conhecimentos necessários para sua produção. O uso de fontes externas de conhecimento e componentes tem aumentado na estratégia competitiva das firmas – através da modularidade -, para fazer frente à crescente complexidade dos produtos, em termos de número de componentes e especialização de sua base de conhecimento relevante. A literatura sobre o assunto define firma integradora de sistemas como a organização que estabelece e lidera uma rede dos pontos de vista organizacional e tecnológico. Mesclando características positivas dos mercados e das hierarquias, estas redes ajudam a coordenação das atividades econômicas, especialmente aqueles com caráter inovador. Utilizando a visão baseada em recursos da firma como referencial teórico, o objetivo desta pesquisa é analisar, através de um estudo de caso, as capacitações requeridas para integrar conhecimentos, internos e externos, visando à coordenação de projetos e programas que atendam à evolução dos requisitos de seus clientes. O artigo propõe um modelo cognitivo estilizado que permite compreender o desenvolvimento de capacitações em integração de sistemas.
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