Empresa familiar e as dificuldades enfrentadas pelos membros da terceira geração
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8069.2008v10n22p30Resumo
São poucas as empresas familiares que sobrevivem à geração seguinte. Em termos gerais, cerca de 30% sobrevivem à segunda geração e menos de 15% à terceira geração. Na literatura há poucas pesquisas que tratam das especificidades das empresas familiares que passam a ser administradas pela terceira geração. O objetivo deste trabalho é identificar as principais dificuldades enfrentadas na gestão familiar na transição aos membros da terceira geração. O método utilizado foi o estudo de caso de um grupo empresarial familiar brasileiro composto por 12 empresas. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados entrevistas individuais por pautas, gravadas com os membros gestores da família (primeira, segunda e terceira gerações). Aplicou-se a técnica sugerida por Miles e Huberman (1994), para agrupar os dados em categorias analíticas e assim facilitar a análise do discurso contida nos blocos de respostas. Como resultado, verificou-se que a transição para a terceira geração está fortemente associada à relação família-empresa no que diz respeito aos seguintes fatores: a) processo sucessório influenciado por valores familiares e emocionais b) conflitos, rivalidades e divergências de visão estratégica e de objetivos empresariais entre as gerações; c) ausência de critérios profissionais para a contratação de parentes nas empresas; e d) fragilidade de comunicação e conseqüente assimetria de informações entre os membros da família.
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