Implantação de modelos de gestão: estudo de caso sobre o desempenho da gestão socioambiental de uma empresa pública
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2020.e60196Resumo
As organizações buscam melhorar resultados e aumentar a competitividade no mercado com a implantação de modelos de gestão que suportem o atendimento às necessidades dos stakeholders. O objetivo deste artigo é contribuir com a adoção prática de modelo de gestão em organizações por meio da análise do impacto do desempenho organizacional relacionado a gestão socioambiental. Foi adotada como abordagem a pesquisa qualitativa que descreve por meio de estudo de caso o impacto da implantação do modelo de gestão no desempenho organizacional especialmente frente ao stakeholder Sociedade/Comunidade. Foi realizado envio de questionário, entrevistas não estruturadas e levantamento de dados secundários. Com a análise dos dados da pesquisa conclui-se que a implantação do modelo de gestão contribuiu para o alcance de resultados e, consequentemente, o atendimento às necessidades dos stakeholders. A implantação do modelo de gestão ocorreu paralelamente com outras metodologias de gestão que contribuíram para a melhoria do desempenho organizacional.
Referências
Altkinson, A.A., & Waterhouse, J. (1997). A stakeholders approach to strategic performance measurement. Sloan Management Review, Spring, 38(3), 25-36.
Cameron, K. (1980). Critical questions in assessing organizational effectiveness. Organizational Dynamics, Lincoln, 9, 66-80.
Cardoso, R. (2008). Construção de modelos de gestão articulados por modelos de referência: uma investigação sobre o uso dos modelos de referência de qualidade e excelência, 161. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) ─ COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro.
Carrieri, A. P. (1999). Gestão ambiental como estratégia competitiva em um mundo globalizado. In: RODRIGUES, S. B. (Org.) Competitividade, Alianças Estratégicas e Gerência Internacional. São Paulo: Atlas.
Caulliraux, H., & Proença, A. (2004). Gestão: introdução conceitual. In: Caulliraux, H.; Yuki, M. (Eds). Gestão pública e reforma administrativa. conceitos e casos: a experiência de Florianópolis. Rio de Janeiro: Lucerna, 19-23.
Connolly, T., & Conlon, E. J.; Deutsch, S. J. (1980). Organizational effectiveness. Academy of Management Review, Nova Iorque, 5(2), 211-217.
Correia, C. M. S. (2016). O impacto da implantação do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) no Desempenho Organizacional das Empresas Reconhecidas no Prêmio Mineiro da Qualidade, 149. Tese (Doutorado em Administração) - FACE/UFMG, Belo Horizonte.
Donaldson, T., & Preston, L.E. (1995). The stakeholder theory of the corporation: concepts, evidence and implications. Academy of Management Review, 20(8), 65-91.
FNQ. (2014). Critérios Rumo à Excelência: Avaliação e diagnóstico da gestão organizacional. São Paulo: FNQ.
Franco, D. (2013). Tecnologias e ferramentas de gestão. Campinas. Alínea.
Freeman, R. E. (1984). Strategic management: a stakeholder approach. Boston: Pitman.
Gespública. (2018). Benchmarking colaborativo – Guia Metodológico do Ministério do Planejamento. Recuperado em 13 abril, 2018, de http://www.gespublica.gov.br/content/benchmarking-colaborativo
Hansen, G. S., & Wernerfelt, B. (1989). Determinants of firm performance: the relative importance of economic and organizational factors, Strategic Management Journal, 10(5), 399-411.
Hitt, M. A. (1988). The measuring of organizational effectiveness: multiple domains and constituencies. Management International Review, Kiel, 28(2), 28-40.
Kanter, R. M., & BRINKERHOFF, D. (1981). Organizational performance: recent development in measurement. Annual Review of Sociology, Palo Alto, 7, 321-349.
Mcgahan, A. M., & Porter, M. E. (1997). How much does industry matter, really? Strategic Management Journal, 18 (Special Summer Issue), 15-30.
Metcalfe, C. E. (1998). The stakeholder Corporation. Business Ethics, 7(1), 30-36.
Moore, G. (1999). Tinged shareholders theory: or what´s so special about stakeholders? Business Ethics: a European Review, 8(2), 117-127.
Pidd, M. (1999). Just modeling through: a rough guide to modeling. Lancaster: Lancaster University.
Powell, T. C. (1996). How much does industry matter, an alternative empirical test. Strategic Management Journal, 17(4), 323-334.
Rumelt, R. P. (1991). How much does industry matter? Strategic Management Journal, 12(3), 167-185.
Scherer, F. (2014). Temas emergentes: o que é o Lean Innovation? Revista Exame. São Paulo: Abril, 26-fev-14. Recuperado em 25 abril, 2016, de http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/inovacao-na-pratica/2014/02/26/temas-emergentes-o-que-e-o-lean-innovation/
Schmalensee, R. (1985). Do markets differ much? American Economic Review, 75(3), 341-50.
Shankman, N. (1999). A. Reframing the debate between agency and stakeholders theories of the firm. Journal of Business Ethics, 21(4), 319-334.
Shehabuddeen, N., Probert, D., Phaal, & R., Platts, K. (1999). Representing and approaching complex management issues: Part 1 - Role and definition. Centre for Technology Management Working Paper Series, Cambridge: University of Cambridge Institute for Manufacturing.
Wernerfelt B., & Montgomery C. A. (1988). Sources of superior performance: market share versus industry effects in the U.S. brewing industry. Management Science, 37(8), 623-632.
Wilkinson, G., & Dale, B. (1999). Integration of quality, environment and health and safety management systems: an examination of key issues. Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part B. Journal of Engineering Manufacture, v. 213, n. 3, p. 275-283.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Zammuto, R. F. (1984). A comparison of multiple constituency models of organizational effectiveness. Academy of Management Review, Nova Iorque, 9(4), 606-616.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. RCA reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista RCA passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Os autores cedem à RCA os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
Esta licença permite que qualquer usuário tenha direito de:
Compartilhar – copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar – remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado (citar e referenciar), prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante apoiar você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais – Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.