Análise do desempenho do retorno das ações ordinárias de empresas do setor do agronegócio em cenários econômicos adversos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8077.2021.e79157

Resumo

O agronegócio brasileiro tem apresentado histórico de geração contínua de superávits comerciais, mesmo em cenários econômicos adversos. Para avaliar se empresas de referência do setor também apresentaram resultados favoráveis em cenários de recessão, sem a ocorrência de retornos anormais, verificou-se se, dentro de um conjunto fatores selecionados para explicar o retorno das ações ordinárias da BrasilAgro e SLC Agrícola, seriam validadas estatisticamente, variáveis que, em parte, capturariam o desempenho do cenário econômico brasileiro: o PIB e o EMBI Brasil. Foram utilizadas as metodologias de painel de dados e estudos de eventos. O período analisado compreende 2015 a 2020, caracterizado por crises econômicas e deflagração da pandemia Covid-19. Verificou-se uma relação contrária entre o retorno das ações ordinárias e o PIB e o EMBI, evidenciando que o desempenho de empresas do setor tende a não ser afetado significativamente, dada a natureza não-cíclica e de alta rotatividade de parte dos produtos comercializados.

Biografia do Autor

José Odálio dos Santos, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP

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Fernando Almeida Santos, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP

PÓS DOUTOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS FEA PUC-SP, PROFESSOR DOUTOR PUC-SP.

Luis Antonio Volpato, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP

PÓS DOUTOR EM ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA; PROFESSOR DOUTOR PUC-SP

Bruno Luis Volpato, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP

PÓS GRADUAÇÃO EM FINANÇAS FGV-SP;

GERENTE DE CRÉDITO EMPÍRICA INVESTIMENTOS.

 

 

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Publicado

06-01-2022

Como Citar

Santos, J. O. dos, Santos, F. A., Volpato, L. A. ., & Volpato, B. L. (2022). Análise do desempenho do retorno das ações ordinárias de empresas do setor do agronegócio em cenários econômicos adversos. Revista De Ciências Da Administração, 23(61), 37–51. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2021.e79157