Efeito do tempo de descongelamento de grãos de pólen de mamoneira armazenados em diferentes temperaturas

Autores

  • Cristina Copstein Cuchiara Universidade Federal de Pelotas
  • Sergio Alessandro Machado Souza Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal. Setor de Citogenética Parque Califórnia 28013602 - Campos dos Goytacazes, RJ - Brasil Telefone: (22) 27261432
  • Sergio Delmar dos Anjos e Silva Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado. BR 392 KM 78 MONTE BONITO 96001-970 - Pelotas, RS - Brasil - Caixa-Postal: 403 Telefone: (53) 2758147 Ramal: 8150
  • Vera Lucia Bobrowski Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia, Departamento de Zoologia e Genética. Campus universitário s/n Campus 96010-900 - Capao do Leao, RS - Brasil - Caixa-Postal: 354 Telefone: (53) 32757340 Fax: (53) 32757169

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n4p65

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tempo de descongelamento de grãos de pólen de cultivares de mamoneira submetidos a diferentes ambientes e períodos de armazenamento. Para isso, grãos de pólen foram mantidos em 4 ambientes: refrigerador (4ºC), freezer (-18ºC), ultrafreezer (-72ºC) e nitrogênio líquido (-196ºC) por 60 dias. Para avaliar a viabilidade foi realizada a germinação in vitro em três testes: 15, 30 e 60 dias, nos quais os grãos de pólen germinados no intervalo de uma hora foram analisados até completar 6h e após 24h. Em delineamento inteiramente casualizado foram analisados 100 grãos de pólen nas 6 repetições de cada tratamento. Para o cultivar IAC 80, tanto em 15 quanto em 30 dias de armazenamento em ultrafreezer, obteve-se em torno de 50% de grãos de pólen germinados necessitando de 5h a 6h de incubação para a retomada do metabolismo, respectivamente. Para o cultivar AL Guarany 2002, o ultrafreezer apresentou uma maior uniformidade técnica, porém, a melhor germinação foi alcançada na criopreservação. Aos 60 dias houve uma drástica redução na viabilidade em todos os ambientes. Dependendo da temperatura, pode haver necessidade de um maior tempo de descongelamento para a retomada das atividades fisiológicas.

Biografia do Autor

Cristina Copstein Cuchiara, Universidade Federal de Pelotas

Bióloga, Mestre em Ciências, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal, Laboratorio de Cultura de Tecidos de Plantas, Departamento de Botânica, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Campus Universitário s/n, Caixa Postal 354, CEP 96160-000, Capão do Leão, Rio Grande do Sul, RS.

Sergio Alessandro Machado Souza, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal. Setor de Citogenética Parque Califórnia 28013602 - Campos dos Goytacazes, RJ - Brasil Telefone: (22) 27261432

Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura Plena) pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em 2005. Mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Atualmente é Doutorando em Genética e Melhoramento de Plantas na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

Sergio Delmar dos Anjos e Silva, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado. BR 392 KM 78 MONTE BONITO 96001-970 - Pelotas, RS - Brasil - Caixa-Postal: 403 Telefone: (53) 2758147 Ramal: 8150

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1983), mestrado em Fitomelhoramento pela Universidade Federal de Pelotas (1988) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). É pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Clima Temperado e, atualmente é professor convidado do Programa de Pós-Graduação em Sistema de Produção Agrícola Familiar da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal e Agroenergia atuando principalmente nos seguintes temas: rendimento, Zea mays, Triticum aestivum, Phaseolus vulgaris, Saccharum L., Jatropha curcas L., Aleurites fordii, Ricinus communis L.

Vera Lucia Bobrowski, Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia, Departamento de Zoologia e Genética. Campus universitário s/n Campus 96010-900 - Capao do Leao, RS - Brasil - Caixa-Postal: 354 Telefone: (53) 32757340 Fax: (53) 32757169

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1988), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1992) ênfase em Melhoramento Vegetal, e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Pelotas. Linhas de atuação: Na área de Genética, com ênfase em Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura de tecidos, indução e avaliação de alterações genéticas. Na área de Educação em Ciências, com ênfase ao ensino de genética, atua na formação continuada de professores para atualização em genética.

Downloads

Publicado

2012-09-05

Edição

Seção

Artigos