(Re)inserção social: perspectiva do interno da ala de tratamento psiquiátrico

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Josenaide Engrácia dos Santos
Maria Julia Lopes
Erica Quinaglia da Silva

Resumo

No final da Idade Média e início da Idade Moderna na mesma lógica excludente que sofreram a lepra e as doenças venéreas surgiram os primeiros dados da exclusão de pessoas com sofrimento mental. O presente estudo teve como objetivo compreender a perspectiva do sujeito coletivo quanto a sua (re)inserção social.Abordagem metodológica qualitativa, teoria conceitual da representação social e técnica, o discurso do sujeito coletivo-DSC. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada. Análise por meio da identificação da idéia central, expressões chaves e composição do discurso do sujeito coletivo.Foram realizadas 5 entrevistas com indivíduos da Ala de Tratamento Psiquiátrico(ATP).Considerações finais: A (re) inserção social na perspectiva do interno da ATP é um pedido de chance, independente do diagnóstico nosológico, uma chance, independente da perícia, uma chance, independente da sentença, uma chance que implica em dizer, um alcance terapêutico.

Detalhes do artigo

Como Citar
DOS SANTOS, Josenaide Engrácia; LOPES, Maria Julia; DA SILVA, Erica Quinaglia. (Re)inserção social: perspectiva do interno da ala de tratamento psiquiátrico. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 8, n. 19, p. 116–126, 2016. DOI: 10.5007/cbsm.v8i19.69048. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69048. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
Número Temático: A terapêutica e a natureza do terapêutico
Biografia do Autor

Josenaide Engrácia dos Santos, Universidade de Brasília. Professora Adjunta

Psicologia. Mestre em Saúde coletiva.Doutora em Ciencias da Saúde . Pós graduação em Ciencias da Saúde  da Universidade de Brasília. Professor Adjunto da Universidade de Brasília . Especialização em Saúde Mental, Mestrado em Saúde Coletiva .Pós- Graduação em Sociologia. Atualmente é professor da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nas seguintes áreas : saúde mental, reabilitação psicossocial, educação em saúde, gestão em saúde e comunicação em saúde . 

Maria Julia Lopes, UNB Terapeuta Ocupacional. Desenvolve atividades em clínicas particulares.

Terapeuta ocupacional formada pela Universidade de Brasília e atende  pacientes em home care.

Erica Quinaglia da Silva, Universidade de Brasilia . Professora Adjunta

Antropologa. Doutora em Ciencias sociais. Universidade de Brasília.). Possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina . Participa como pesquisadora dos grupos GESCOP (Grupo de Estudos das Sociologias Compreensivas e Fenomenológicas), GRIS (Grupo de Pesquisa sobre a Imagem em Sociologia) e SFB (Seminário Franco-Brasileiro), que fazem parte do CEAQ (Centro de Estudos sobre a Atualidade e o Cotidiano), na Université Paris Descartes (Sorbonne) . Atua nas seguintes áreas: Sociologia urbana, Antropologia da saúde, bioética, ética aplicada, saúde coletiva, religiosidades brasileiras, Antropologia da morte, noções de pessoa e subjetividade, Antropologia audiovisual e direitos humanos.