A relação entre o ambiente de trabalho e saúde mental num serviço emergência adulto
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Resumo
ntrodução: Diversas mudanças ocorridas no ambiente de trabalho com o advento da globalização resultaram na ampliação significativa no número de trabalhadores com problemas de saúde, como estresse, burnout, hipertensão arterial, ganho de peso, “sensação de enlouquecimento”, depressão, aumento de uso de drogas, problemas dermatológicos e Distúrbios Psiquiátricos Menores (DPM). Dessa maneira, as condições e o ambiente de trabalho podem influenciar na saúde física e mental dos enfermeiros. Objetivos: Analisar a percepção dos enfermeiros quanto as condições de trabalho e a interface com a Saúde Mental no Serviço de Emergência (SE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Métodos: Estudo qualitativo, exploratório, descritivo. O estudo foi realizado no SE do HCPA estruturado : classificação de risco, pediatria, sala verde, sala laranja, unidade de internação e unidade vascular. Foram entrevistados 18 enfermeiros.. As entrevistas foram gravada, transcritas e analisadas conforme Minayo. O estudo foi aprovado pelo CEP numero 903.366. Resultados: Os enfermeiros referem que nem sempre as condições de ambiente de trabalho são as mais favoráveis em decorrência da superlotação em uma estrutura física considerada pequena para acomodar o número de pacientes existentes. Além disso, a falta de funcionários foi apontada como outro fator que interfere na qualidade de assistência, ocasionando sobrecarga de trabalho, afastamentos, exposição a riscos e desmotivação para o trabalho. Nesse contexto, os entrevistados afirmam que a saúde mental pode ser comprometida, quando são alocados em salas com excesso de pacientes. Conclusões: Que os gestores dos serviços
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Como Citar
DUARTE, Maria de Lourdes Custódio; KOLHS, Marta; CONDESSA, Robledo Leal; SCHIAVI, Cristina; KJELLIN, Thanyse Axel. A relação entre o ambiente de trabalho e saúde mental num serviço emergência adulto. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 8, n. 18, 2016. DOI: 10.5007/cbsm.v8i18.69451. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69451. Acesso em: 17 abr. 2025.
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