Epistemologia, diálogos e saberes: estratégias para práticas interparadigmáticas em saúde mental

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Eduardo Vasconcelos

Resumo

A tendência crescente para a especialização e fragmentação das diversas áreas de conhecimento, das competências profissionais e das técnicas de intervenção acabam tendo efeitos perversos em políticas sociais, como por exemplo: - um funcionamento dos serviços em função da competência fragmentada dos profissionais, sem abertura para novas abordagens que buscam assumir toda a complexidade dos problemas em foco; - a seleção, a desresponsabilização e a negligência em relação a usuários, temas e questões que não se encaixam nas competências especializadas de cada um dos profissionais e serviços. Assim, programas em políticas públicas voltados para situações complexas e multifacetadas exigem a responsabilização dos vários programas e equipes pela globalidade das necessidades dos cidadãos, implicando práticas interdisciplinares, intersetoriais e voltadas para a integralidade.

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Como Citar
VASCONCELOS, Eduardo. Epistemologia, diálogos e saberes: estratégias para práticas interparadigmáticas em saúde mental. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 119–129, 2011. DOI: 10.5007/cbsm.v1i1.68433. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/68433. Acesso em: 19 abr. 2024.
Seção
Artigos originais