Gestión de resultados en entidades de pensiones privadas cerradas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8069.2022.e81398

Palabras clave:

Comportamiento oportunista, Conflicto de agencia, Contingencias legales, Gestión de resultados, Planes de pensiones

Resumen

Este artículo tiene como objetivo evaluar la existencia de gestión de resultados (GR) en los planes de pensión de las entidades de pensiones privadas cerradas (EPPC) brasileñas. La hipótesis de GR se contrastó mediante un modelo de acumulaciones específicos, utilizando, entre otras, la variable “resultado anual sin contingencias legales”, para explicar la variable dependiente “provisiones para contingencias legales”, en una muestra de 5.892 observaciones. Se pudo comprobar que el primero explica al segundo y esta relación es positiva, lo que es un argumento a favor de la hipótesis GR. Los hallazgos sugieren que EPPC eligen por hacer provisiones cuando los planes tienden a tener superávit antes de reconocer estas provisiones y realizar reversiones cuando se puede revelar una situación de déficit. Es decir, hay indicios de que los gestores actúan de manera oportunista para mejorar artificialmente la salud económica de los planes, suavizando u ocultando cualquier resultado negativo a sus participantes.

Biografía del autor/a

Rudolph F. A. P. Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutorando em Ciências Contábeis (UFRJ)

Analista de Previdência Complementar Fechada na Eletrobras, Rio de Janeiro/RJ, Brasil

Odilanei Morais dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor em Controladoria e Contabilidade na Universidade de São Paulo (USP)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ, Brasil

Marcelo Álvaro da Silva Macedo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor em Engenharia de Produção (UFRJ) 

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ, Brasil

Citas

Alchian, A. A., & Demsetz, H. (1972). Production, Information Costs, and Economic Organization. American Economic Review, Pittsburgh, USA, 62(5), 777-795. https://doi.org/10.1109/EMR.1975.4306431

Alcoforado, E. A. G., Silva, K. A., & Ávila, L. A. C. (2019). Gerenciamento de resultados no setor de locação imobiliária. Enfoque – Reflexão Contábil, 38(2), 103-122. doi: https://doi.org/10.4025/enfoque.v38i2.41177

Asthana, S. (1999). Determinants of funding strategies and actuarial choices for defined-benefit pension plans. Contemporany Accounting Research, 16(1), 39-74. doi: https://doi.org/10.1111/j.1911-3846.1999.tb00574.x

Banco Central do Brasil [BACEN] (2022). Resolução nº 4.994, de 24 de março de 2022. Recuperado em 12 novembro, 2022 de https://www.gov.br/economia/pt-br/orgaos/entidades-vinculadas/autarquias/previc/regulacao/normas/resolucoes/resolucoes-cmn/resolucao-cmn-ndeg-4-994-de-24-de-marco-de-2022.pdf/view#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20as%20diretrizes%20de,entidades%20fechadas%20de%20previd%C3%AAncia%20complementar.

Beaver, W. H., & Engel, E. E. (1996). Discretionary behavior with respect to allowances for loan losses and the behavior of security prices. Journal of Accounting & Economics, 22, 177-206. doi: https://doi.org/10.1016/S0165-4101(96)00428-4

Beaver, W. H., McNichols, M. F., & Nelson, K. K. (2003). Management of the loss reserve accrual and the distribution of earnings in the property-casualty insurance industry. Journal of Accounting & Economics, 35, 347-373. doi: https://doi.org/10.1016/S0165-4101(03)00037-5

Bobbio, N. (2021). O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Edipro.

Boina, T. M., & Macedo, M. A. S. (2018). Capacidade preditiva de accruals antes e após as IFRS no mercado acionário brasileiro. Revista de Contabilidade e Finanças, 29(78), 375-389. doi: https://doi.org/10.1590/1808-057x201806300

Caetano, M. A., Boueri, R., & Sachsida, A. (2015). Economias de escala e escopo na previdência complementar fechada brasileira. Economia Aplicada, 19(3), 481-505. doi: https://doi.org/10.1590/1413-8050/ea132623

Callegari-Jacques, S. M. (2003). Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed.

Chuanrommanee, W., & Swierczek, F. W. (2007). Corporate governance in ASEAN financial corporations: Reality or illusion? Corporate Governance, 15(2), 272–283. doi: https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2007.00559.x

Cohen, D., Darrough, M. N., Huang, R., & Zach, T. (2011). Warranty Reserve: Contingent Liability, Information Signal, or Earnings Management Tool? The Accounting Review, 86(2), 569–604. doi: 10.2308/accr.00000021Cunha, C. M. P. (2018). Sponsor bias in pension fund administrative expenses: The Brazilian experience. Brazilian Administration Review, 15(1), e170072. doi: https://doi.org/10.1590/1807-7692bar2018170072

DeAngelo, L. (1988) Discussion of Evidence of Earnings Management from the Provision for Bad Debts. Journal of Accounting Research, 26(suppl.), 32-40. doi: https://doi.org/10.2307/2491177

Dechow, P. M., & Dichev, I. (2002). The Quality of the Accruals and Earnings: the role of accruals estimation errors. The Accounting Review, 77(1), 35-59. doi: https://doi.org/10.2139/ssrn.277231

Dechow, P. M., Hutton, A. P., Kim, J. H., & Sloan, R.G. (2012). Detecting earnings management: a new approach. Journal of Accounting Research, 50(2), 275-334. doi: https://doi.org/10.1111/j.1475-679X.2012.00449.x

Dechow, P. M., Richardon, S. A., & Tuna, I. (2003). Why are earnings kinky? An examination of the earnings management explanation. Review of Accounting Studies, 8, 355-384. doi: https://doi.org/10.1023/A:1024481916719

Dechow, P. M., Sloan, R. G., & Sweeny, A. P. (1995). Detecting earnings management. The Accounting Review, 70(2), 193-225. Recuperado em 03 março, 2019 de https://www.jstor.org/stable/248303?seq=1

Duarte, T. N. (2015). Balanceamento atuarial per capita e perfil de investimentos dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar: uma aplicação da teoria do ciclo de vida com dados em painel. 77 f. Dissertação (Mestrado em Economia do Setor Público) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de Brasilia – DF, 2015.

Flores, E., Braunbeck, G., & Carvalho, N. (2018). Teoria da contabilidade financeira: fundamentos e aplicações. São Paulo: Atlas.

Fontes Filho, J. R. (2004). Estudo da Validade de Generalização das Práticas de Governança Corporativa ao Ambiente dos Fundos de Pensão: uma análise segundo as teorias da agência e institucional. 185 f. Tese (Doutorado em Administração) – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas – RJ, 2004.

Gujarati, D. N., & Porter, D. C. (2012). Econometria básica. 5a ed. Porto Alegre: AMGH.

Healy, P. M. (1985). The effect of bonus schemes of accounting decision. Journal of Accounting & Economics, 7, 85-107. doi: https://doi.org/10.1016/0165-4101(85)90029-1

Holthausen, R., & Leftwich, R. (1983). The economic consequences of accounting choices. Journal of Accounting & Economics, 5, 77-117. doi: https://doi.org/10.1016/0165-4101(83)90007-1

Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, Amsterdam, The Netherlands, 3(4), 305-360. doi: https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X

Jones, J. J. (1991). Earnings management during import relief investigations. Journal of Accounting Research, 29(2), 193-228. doi: https://doi.org/10.2307/2491047

Kang, S. H., & Sivaramakrishanan, K. (1995). Issues in testing earnings management: an instrumental variable approach. Journal of Accounting Research, 33(2), 353-367. doi: https://doi.org/10.2307/2491492

Keynes, J. M. (1936). The General Theory of Employment, Interest and Money. London: Macmillan.

Kisser, M., Kiff, J., & Soto, M. (2017). Do managers of U.S. defined benefit pension plan sponsors use regulatory freedom strategically? Journal of Accounting Research, 55(5), 1213-1255. doi: https://doi.org/10.1111/1475-679X.12182

Kothari, S. P., Leone, A. J., & Wasley, C. E. (2005). Performance matched discretionary accrual measures. Journal of Accounting and Economics, 39(1), 163-197. doi: https://doi.org/10.1016/j.jacceco.2004.11.002

Lambert, R. A. (2001). Contracting theory and accounting. Journal of Accounting & Economics, 32, 3-87. doi: https://doi.org/10.1016/S0165-4101(01)00037-4

Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 mai. 2001. Seção 1, p. 1. Recuperado em 05 janeiro, 2019 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp108.htm

Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 mai. 2001. Seção 1, p. 3. Recuperado em 08 dezembro, 2022 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp109.htm

Lopes, A. B., & Martins, E. (2007). Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo, SP: Atlas.

Macedo, M. A. S., & Kelly, V. L. A. (2016). Gerenciamento de resultados em instituições financeiras no Brasil: uma análise com base em provisões para crédito de liquidação duvidosa. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 4(2), 82-96. doi: https://doi.org/10.18405/recfin20160206

Magee, R. P. (2001). Discussion of “Contracting theory and accounting”. Journal of Accounting & Economics, 32, 89-96. doi: https://doi.org/10.1016/S0165-4101(01)00020-9

Martinez, A. L. (2001) “Gerenciamento” dos resultados contábeis: estudo empírico das companhias abertas brasileiras. 150 f. Tese de Doutorado em Ciências Contábeis, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado em 02 março, 2019 de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-14052002-110538/pt-br.php

Martinez, A. L. (2013). Gerenciamento de resultados no Brasil: um survey da literature. Brazilian Business Review. Vitória, 10(4), 1-31, 2013. doi: https://doi.org/10.15728/bbr.2013.10.4.1

Mas-colell, A., Whinston, M., & Green, J. (1995). Microeconomic theory. Oxford University Press, 1008 p.

McNichols, M., & Wilson, G. P. (1988) Evidence of earnings management from the provision for bad debts. Journal of Accounting Research, 26 (supplement), 1-31. https://doi.org/10.2307/2491176

Mello, L. B. (2021). Exigível contingencial. In A. X. Beiruth, F. M. Costa, F. C. Galdi, & G. A. Souza Júnior (Orgs.). Manual de contabilidade aplicado às EFPC (1a ed., Cap. 9, pp. 182-194). São Paulo: PoloBooks.

Modigliani, F. (1986). Life cycle, individual thrift and the wealth of nations. American Economic Review, 76(3), 297-313. doi: https://doi.org/10.1126/science.234.4777.704

Neri, M. C., Carvalho, K, & Nascimento, M. (1999). Ciclo de Vida e Motivações Financeiras (com especial atenção aos idosos brasileiros). Brasília DF: IPEA, 1999. 21 p. (Texto para discussão nº 691). Recuperado em 03 março, de 2019 de https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3980

Neri, M. C. (2007). Renda, Consumo e Aposentadoria: evidências, atitudes e percepções. Rio de janeiro RJ: FGV, 2007, 27 p. (Texto para discussão nº 663). Recuperado em 03 março, 2019 de https://cps.fgv.br/renda-consumo-e-aposentadoria-evidencias-atitudes-e-percepcoes

Nobre, W. J. (2001). As entidades fechadas de previdência privada: um estudo sobre a divulgação das informações contábeis. 285 f. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Paulo, E. (2007). Manipulação das Informações Contábeis: uma análise teórica e empírica sobre os modelos operacionais de detecção de gerenciamento de resultados. 257 f. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado em 05 março, 2019 de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-28012008-113439/pt-br.php

Petroni, K. (1992). Optimistic reporting in the property-casualty insurance industry. Journal of Accounting & Economics, 15, 485-508. doi: https://doi.org/10.1016/0165-4101(92)90003-k

Pindyck, R., & Rubinfeld, D. (2013). Microeconomia. 8a ed. São Paulo: Pearson.

Pronunciamento técnico CPC 25, de 26 de julho de 2009. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. Recuperado em 12 novembro, 2022 de http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=56

Rauh, J. D. (2006). Investment and financing constraints: evidence from the funding of corporate pension plans. The Journal of Finance, 61(1), 33-71. doi: https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.2006.00829.x

Rodrigues, A., & Martins, E. (2010). Gerenciamento da informação contábil através das provisões técnicas constituídas por sociedades seguradoras. Revista Universo Contábil, 6 (1), 46-66. doi: https://doi.org/10.4270/ruc.20106

Teixeira, R. F. A. P., & Rodrigues, A. (2019). Despesas Administrativas na Previdência Fechada Brasileira: Economias de Escala e Escopo sob a ótica do Ciclo de Vida de Modigliani. In: 9° Congresso UFSC de Controladoria e Finanças, 2019, Florianópolis. Anais do 9° Congresso UFSC de Controladoria e Finanças. Recuperado em 19 outubro, 2019 de http://dvl.ccn.ufsc.br/10congresso/anais/9CCF/20190715140702.pdf

Teixeira, R. F. A. P., & Rodrigues, A. (2021). Economias de escala nas entidades fechadas de previdência complementar brasileiras: existe um tamanho ótimo? Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, 18(46), 97-112. doi: https://doi.org/10.5007/2175-8069.2021.e70701

Teoh, S. H., Welch, I., & Wong, T. J. (1998). Earnings management and the underperformance of seasoned equity offerings. Journal of Financial Economics, 50, 63-99. doi: https://doi.org/10.1016/S0304-405X(98)00032-4

Varian, H. R. (2006). Microeconomia: princípios básicos. 6a ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier.

Publicado

2022-12-30

Cómo citar

Teixeira, R. F. A. P., Santos, O. M. dos, & Macedo, M. Álvaro da S. (2022). Gestión de resultados en entidades de pensiones privadas cerradas. Revista Contemporânea De Contabilidade, 19(53), 91–106. https://doi.org/10.5007/2175-8069.2022.e81398

Número

Sección

Artigos