Reestruturação produtiva, flexibilização e precarização do trabalho na indústria de Catalão (GO)

Autores

  • José de Lima Soares Universidade Federal de Goiás (UFG)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2015n14p161

Resumo

O presente trabalho é parte integrante de um projeto que venho desenvolvendo sobre o processo de reestruturação e a descentralização produtiva, a precarização e a flexibilização do trabalho na indústria de Catalão. Nossa pesquisa tem como eixo central as empresas Mitsubishi, Anglo American e Vale. Contudo, vale ressaltar que, quaisquer que sejam os "modelos" tecno-organizacionais, impostos pelo capital, eles funcionam como formas de exploração de mais-valia relativa e absoluta (e como controle social do capital sobre o trabalho). O capital, não esqueçamos, é uma relação social coercitiva. Nesse sentido, é possível considerar o toyotismo como um dos momentos importantes do processo de subsunção real do trabalho ao capital, que atinge as grandes empresas, num cenário de competitividade global sob a regência de políticas neoliberais, pode ser caracterizado, ainda, como uma ofensiva do capital na produção. A crise do capital tende a tornar adequada, para as condições novas de acumulação capitalista mundial, o modelo japonês. Deste modo, as condições sócio-históricas, onde nasceu o toyotismo, um capitalismo de escassez, de mercado restrito, moldaram-no como um conjunto de princípios adequados para o período do capitalismo em crise. 

 

Biografia do Autor

José de Lima Soares, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Universidade Federal de Goiás (UFG)- Campus Catalão. Departamento de História e Ciências Sociais.

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Publicado

2016-08-13

Edição

Seção

Artigos