A Comissão de Anistia: por uma perspectiva das interfaces socioestatais

Autores

  • Rachel Tomás dos Santos Abrão Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2016n16p4

Resumo

O presente ensaio busca entender as relações entre Sociedade Civil e Estado, por meio de uma análise da Comissão de Anistia enquanto uma Interface Socioestatal. Em primeiro lugar, aborda-se crítica da teoria democrática de Schumpeter e Dahl, para depois adentrar na concepção teórica da democracia participativa. Dessa maneira, procura-se entender a participação da Sociedade Civil enquanto elemento central da vida política, adentrando nas diferenças entre deliberacionistas e participacionistas. Em seguida, se aborda a temática das interfaces socioestatais, assinalando a Comissão de Anistia enquanto uma interface, mostrando como esta tentou, de variadas maneiras, estreitar o diálogo entre Estado e Sociedade Civil. A seguir, o trabalho abrange os projetos realizados pela Comissão após 2007, visando a participação civil enquanto elemento central, principalmente através de seu enraizamento intrinsecamente democrático.

Biografia do Autor

Rachel Tomás dos Santos Abrão, Universidade Federal de Santa Catarina

Rachel Tomás dos Santos Abrão é graduanda em Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado) da Universidade Federal de Santa Catarina. Realizou intercambio acadêmico na Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Buenos Aires (UBA), pelo programa Escala Estudiante de Grado, da Asociación Universitaria Grupo Montevideo (AUGM). Durante a graduação foi bolsista vinculada ao Memorial Catarinense dos Direitos Humanos, e estagiária na Comissão da Memória e Verdade da Universidade Federal de Santa Catarina CMV-UFSC). Atualmente, é vinculada ao Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais (NPMS) do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFSC, onde atua como bolsista de iniciação científica do CNPq coordenado pela Professora Dra. Lígia Lüchmann

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Publicado

2018-10-10

Edição

Seção

Artigos