Escritas do impensável: figurações do passado haitiano
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2025.e105965Palabras clave:
Haiti, Escrita, TempoResumen
A lo largo de este artículo, propongo una reflexión sobre diferentes figuraciones del pasado haitiano. En primer lugar, hago una breve descripción del lugar impensado de Haití como problema teórico. A continuación, selecciono cuatro obras para un análisis cruzado: Los jacobinos negros (1938), de C.L.R. James; El reino de este mundo (1949), de Alejo Carpentier; Hegel y Haití (2005), de Susan Buck-Morss; y Una ecología decolonial (2022), de Malcom Ferdinand. A pesar de la diversidad temática —que abarca desde el panafricanismo hasta el realismo mágico, desde la dialéctica hegeliana hasta el antropoceno—, estos trabajos comparten el pasado revolucionario haitiano tanto en la textura de sus relatos como en la agencia narrativa de los tiempos que evocan. En síntesis, la economía ensayística adoptada en la escritura busca hacer maleables las diferentes figuraciones de un pasado inacabado y espectral, que rechaza el olvido y se mantiene en continua reapertura a través de agendas políticas y teóricas.
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