Para a defesa de uma ética ambiental antropocentrada

Autor/innen

  • Magda Costa Carvalho Universidade dos Açores Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2015v14n1p147

Abstract

Os debates produzidos pelas éticas ambientais contemporâneas tendem a recusar, na sua maioria, qualquer abordagem de fundo antropocêntrico, identificando esta postura com uma desvalorização absoluta da natureza em detrimento dos interesses humanos. Para além disso, é comum entenderem-se os interesses da espécie humana como uma instrumentalização abusiva do ambiente, sobretudo com a finalidade de produzir bem-estar social e económico.

A presente reflexão pretende contestar estas posições, promovendo uma distinção entre a legítima percepção e valorização da natureza a partir do ponto de vista humano e uma ilegítima atitude de arrogante desvalorização e instrumentalização do meio ambiente.

Procuraremos defender que o equilíbrio e a sustentabilidade bióticas dependem da promoção de uma atitude que tem sido caracterizada, entre os especialistas, como um antropocentrismo fraco ou moderado, e cujo alcance e potencialidades éticas não nos parecem ter recebido ainda a devida atenção.

Autor/innen-Biografie

Magda Costa Carvalho, Universidade dos Açores Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

Prof.ª Auxiliar na Universidade dos Açores

Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

 

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Veröffentlicht

2015-08-31

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Artigos