Impactos da educação permanente em egressos de um curso sobre condições crônicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2025.e101165

Palavras-chave:

Condição Crônica, Avaliação em Saúde, Educação em Enfermagem, Enfermagem, Educação Continuada

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do Curso de Aperfeiçoamento Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis em trabalhadores da saúde egressos. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, com avaliação de impacto ex post facto, realizado entre maio e novembro de 2022. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado, entrevistas semiestruturadas e análise documental, sendo organizados por análise descritiva e de conteúdo. Dos 352 profissionais certificados, 36 participaram da etapa qualitativa. Os resultados mostraram que o curso favoreceu a atualização profissional, mudanças na abordagem clínica, maior segurança no cuidado às condições crônicas e elaboração de intervenções locais, principalmente em educação em saúde, melhoria do atendimento e monitoramento de indicadores. Conclui-se que o curso produziu impactos positivos na prática assistencial, incentivando reflexão crítica, aprimoramento técnico e fortalecimento da educação permanente em saúde.

Biografia do Autor

Thaise Torres, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. 

Thaise Honorato de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. 

Saulo Fabio Ramos, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Doutorado em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. 

Patricia Ribeiro Azevedo , Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão. Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Docente da Universidade Federal do Maranhão.

Felipa Rafaela Amadigi, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-doutora pela ESEP/UPO - Portugal. Docente da Universidade Federal de Santa Catarina.

Monica Motta Lino, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora Visitante na Universidade Central da Florida, UCF, USA. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN), do Programa de Pós-Graduação em Informática em Saúde (PPGINFOS) e do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. 

Referências

BONIOL, M. et al. Gender equity in the health workforce: analysis of 104 countries. Geneva (CH): World Health Organization, 2019. 8 p. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/311314. Acesso em: 20 jun. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis no Brasil em 2021-2030. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2021. 120 p. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf. Acesso em: 20 jun. 2024.

CABRERA, T. A. A.; KEMPFER, S. S. Simulação clínica no ensino de enfermagem: experiência do estudante no Chile. Texto Contexto Enfermagem, [S.L.], v. 29, p. 1-12, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2019-0295. Acesso em: 20 jun. 2024.

FERREIRA, L. et al. Educação Permanente em Saúde na atenção primária: uma revisão integrativa da literatura. Saúde em Debate, [S.L.], v. 43, n. 120, p. 223-239, 2019. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201912017. Acesso em: 18 jun. 2024.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 47ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2005.

GLOBAL HEALTH METRICS (GHM). Non-communicable diseases-Level 1 cause. 2020. Disponível em: https://www.thelancet.com/pb-assets/Lancet/gbd/summaries/diseases/non-communicable-diseases.pdf. Acesso em: 20 jun. 2024.

GONÇALVES, S. O.; GARBELINI, M. C. L.; RIBEIRO, E. R. Programa de educação permanente em saúde e a práxis profissional: possibilidades e desafios. Revista Eletrônica Acervo Saúde, [S.L.], v. 12, n. 10, p. 1-2, 22, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.25248/reas.e4084.2020. Acesso em: 18 jun. 2024.

MAIER, C. B. et al. Health workforce planning: which countries include nurse practitioners and physician assistants and to what effect? Health Policy, [S.L.], v. 122, n. 10, p. 1085-1092, 2018. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30241796. Acesso em: 20 jun. 2024.

PATJA, K. et al. Health promotion and disease prevention in the education of health professionals: a mapping of European educational programmes from 2019. BMC Medical Education, [S.L.], v. 22, n. 778, p. 1-8, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12909-022-03826-5. Acesso em: 20 jun. 2024.

PEDUZZI, M. et al. Teamwork: revisiting the concept and its developments in inter-professional work. Trabalho Educação Saúde, [S.L.], v. 18, n. 1, p. 1-20, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00246. Acesso em: 20 jun. 2024.

PENIDO, A. Educação permanente torna mais efetivo o trabalho do profissional de saúde na Atenção Primária. 2021. Disponível em: https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/educacao-permanente-torna-mais-efetivo-o-trabalho-do-profissional-de-saude-na-atencao-primaria/. Acesso em: 15 jun. 2024.

QUELUZ, M. et al. Elaboração de um Instrumento de Avaliação da Educação Permanente em Saúde. Revista Científica da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás, [S.L.],v. 10, p. 2447-3505, 2024. Disponível em: https://www.revista.esap.go.gov.br/index.php/resap/article/view/681/420. Acesso em: 20 jun. 2024.

SANTOS, A. N. S. et al. Educação permanente e atenção básica na saúde: a importância do aprimoramento do conhecimento dos profissionais que trabalham na atenção básica na saúde para a demanda da população local em um município do Estado do Ceará. Contribuciones a las Ciencias Sociales, [S.L.], v. 17, n. 5, p. 1-20, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.55905/revconv.17n.5-044. Acesso em: 20 jun. 2024.

SANTOS, E. P.; ALVES, E. A. J.; AIDAR, D. C. G . Doenças Crônicas Não-Transmissíveis: desafios e repercussões na perspectiva da enfermagem da atenção básica. Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar, [S.L.], v. 27, n. 4, p. 1860-1874, 2023. Disponível em: http://dx.doi.org/10.25110/arqsaude.v27i4.2023-017. Acesso em: 18 jun. 2024.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (SES). Santa Catarina. Plano de ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Estado de Santa Catarina. Florianópolis (SC): Governo de Santa Catarina, 2021. 40 p. Disponível em: https://dive.sc.gov.br/phocadownload/doencas-agravos/Doen%C3%A7as%20Cr%C3%B4nicas%20N%C3%A3o%20Transmiss%C3%ADveis/Publica%C3%A7%C3%B5es/PlanoDCNT2.pdf. Acesso em: 10 jun. 2024.

SILVA, M. C. N; MACHADO, M. H. Sistema de Saúde e Trabalho: desafios para a Enfermagem no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, [S.L.], v. 25, n. 1, p. 7-13, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.27572019. Acesso em: 10 jul. 2024.

SOARES, J. P. R. et al. Promoção da saúde e prevenção de doenças: perspectivas de enfermeiros da atenção básica. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, [S.L.], v. 12, p. 1-10, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.19175/recom.v12i0.4388. Acesso em: 18 jun. 2024.

STOCK, C. Grand Challenges for Public Health Education and Promotion. Frontiers in Public Health, [S.L.], v. 10, p. 1-4, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fpubh.2022.917685. Acesso em: 20 jun. 2024.

SUN, Y. et al. Investigation on Common Chronic Non-Communicable Diseases and Epidemiological Characteristics of Forsaken Elders Over 60 Years Old in Rural Areas of Datong, China. Risk Manag Healthc Policy, [S.L.], v. 17, p. 213-224, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.2147/RMHP.S446845. Acesso em: 20 jun. 2024.

THEIS, L. C. et al. Percepção dos profissionais de saúde em relação à implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Revista de Atenção à Saúde, [S.L.], v. 19, n. 68, p. 7-20, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.13037/ras.vol19n68.7411. Acesso em: 21 jun. 2024.

UGAYA, C. M. L.; ALMEIDA-NETO, J. A.; FIGUEIREDO, M. C. B. Recomendação de modelos de Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida para o contexto brasileiro. Brasília (DF): IBICT, 2019. 165 p. Disponível em: https://acv.ibict.br/wp-content/uploads/2019/07/Relat%C3%B3rio-de-Recomenda%C3%A7%C3%B5es-de-Modelos-de-Avalia%C3%A7%C3%A3o-de-Impacto-para-o-Contexto-Brasileiro.pdf. Acesso em: 20 jun. 2024.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Noncommunicable diseases progress monitor. 2020. Disponível em: https://www.who.int/publications-detail/ncd-progress-monitor-2020. Acesso em: 10 mai. 2024.

Downloads

Publicado

2025-12-29