Escrevivências: del racismo cotidiano a las relaciones étnico-raciales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2025.e97628

Palabras clave:

Racismo, Blancura, Escrevivência, Psicoanálisis

Resumen

En Brasil, la presencia oculta del racismo impone a los sujetos negros la tarea incesante de decodificar los efectos infligidos por la violencia. Frente a esta incidencia, la acción de extensión Escrevivências do racismo cotidiano buscó facilitar a los participantes un ejercicio de elaboración de las consecuencias subjetivas impuestas por la violencia racial. Para ello, realizamos consideraciones teóricas sobre el tema acompañadas de ejercicios de escritura. El objetivo de este informe es problematizar un aspecto preciso que surgió en el primer encuentro de la actividad: el interés y la presencia de personas autodeclaradas blancas en uma actividad sobre racismo. La opción de permitir el acceso al curso, sin restricciones en cuanto a identificación étnico-racial, permitió un cambio en la propuesta, convirtiendo los cuerpos blancos en objetos de atención. Nos interesa localizar el desplazamiento que, a partir del racismo –entendido como violencia resultante de la atribución racial–, nos llevó al tema más amplio y complejo de la racialidad en su dimensión relacional.

Biografía del autor/a

Vanessa Correia Fernandez Gonçalves, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Luciano de Souza Dias, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Pós-doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – PPGPSI/UFRRJ. Bolsista pelo PNPD (Programa Nacional de Pós-Doutorado), concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes.

Fernanda Canavez de Magalhaes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorado em Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – PPGPSI/UFRRJ.

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Publicado

2025-12-29