Metodologia e política em ciência: o destino da proposta de huygens de 1673 para adoção do pêndulo de segundos como um padrão internacional de comprimento e algumas sugestões educacionais

Autores

  • Michael R. Abrahan

Resumo

Este artigo trata do destino da proposta de Christiaan Huygens de 1673 para o uso do comprimento de um pêndulo de segundos (na verdade um metro) como um padrão universal, natural e objetivo de comprimento. Caso tal padrão tivesse sido adotado, isto teria sido de um valor científico, comercial e cultural inestimável. O motivo pelo qual ele não foi adotado em fins do séc. XVII e foi, mais uma vez, rejeitado em fins do séc. XVIII (1795) quando a assembléia revolucionária na França adotou o sistema métrico, com o metro sendo definido como a décima milionésima parte da distância entre o equador e o pólo norte, levanta questões interessantes acerca de metodologia e política da ciência. Uma vez que o movimento pendular é um componente regular de todos os cursos de ciências em todas as partes do mundo, e considerando-se que a maioria das reformas no ensino de ciências, inclusive os Padrões Nacionais de Ensino de Ciências nos Estados Unidos e as recentes reformas nos estados australianos, exigem que algo do grande quadro da ciência seja transmitido aos alunos (a relação da ciência com a cultura, o comércio, a história e a filosofia), sugere-se que estas metas educacionais podem ser promovidas através do ensino sobre o destino da proposta de Huygens.

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Publicado

2001-01-01

Como Citar

Abrahan, M. R. (2001). Metodologia e política em ciência: o destino da proposta de huygens de 1673 para adoção do pêndulo de segundos como um padrão internacional de comprimento e algumas sugestões educacionais. Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 18(1), 7–25. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6686

Edição

Seção

Artigos