O signo linguístico e as modalidades lógicas aristotélicas

Autores

  • Fábio Tfouni UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2014v11n2p186

Resumo

O presente trabalho, que realiza uma análise epistemológica e lógica do estatuto do signo linguístico em Saussure e em Benveniste, faz parte de um projeto maior, cujo objetivo é o de verificar a possibilidade do fechamento do quadrado das modalidades lógicas aristotélicas (possível, impossível, necessário e contingente), utilizando-as no tratamento do signo linguístico. Para Saussure, o signo é arbitrário. Benveniste propõe o signo como necessário e rejeita o contingente, rejeição que inclui esse modalizador na discussão. Apontamos que o arbitrário de Saussure pode ser modalizado pelo possível, pelo contingente e pelo impossível, ressaltando o caráter contingente do signo. No final, observamos argumentos em favor da hipótese de que essa não é a única concepção do signo em Saussure.

Biografia do Autor

Fábio Tfouni, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Professor adujto II do departamento de Letras de Itabaiana-UFS

Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP (ARARAQUARA).

Downloads

Publicado

2014-02-05

Edição

Seção

Ensaio