"O QUE ELA QUER SABER DA MINHA VIDA?": limites e possibilidades para o sujeito no ensino de Língua Portuguesa por meio dos gêneros

Autores

  • Sílvia Letícia Matievicz Pereira UNIOESTE
  • Terezinha da Conceição Costa-Hübes UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n1p515

Resumo

O objetivo deste trabalho é tecer algumas reflexões sobre uma das implicações da entrada das teorias dos gêneros, especificamente a dos gêneros do discurso (BAKHTIN, 1988; 2003; 2004), como referenciais para o ensino das práticas de linguagem na escola. Interessa-nos refletir sobre o espaço que o ensino de línguas concebe à manifestação e à ampliação da subjetividade do sujeito quando informado por essa orientação teórica. A partir da perspectiva de sujeito em Bakhtin (2003, 2004), analisamos o relato oral de uma estudante do 4o ano do ensino fundamental, em situação de interação com sua mãe, a respeito de atividades escritas que lhe foram solicitadas pela escola. Trata-se de um corpus gerado em ambiente familiar no ano de 2014, registrado (em áudio) pela própria mãe (pesquisadora em linguagem) e cedido para análise. A partir de análises de base qualitativo-interpretativista são apontados alguns limites e possibilidades para o sujeito no ensino de língua portuguesa por meio dos gêneros.

Biografia do Autor

Sílvia Letícia Matievicz Pereira, UNIOESTE

Doutoranda em Linguística Aplicada no Instituto de Estudos da Linguagem (UNICAMP), pesquisadora do Grupo Letramento do Professor. Professora Temporária do Curso de Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus de Foz do Iguaçu-Paraná

Terezinha da Conceição Costa-Hübes, UNIOESTE

Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras – Nível de Mestrado, área de concentração em Linguagem e Sociedade, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Campus de Cascavel-Paraná

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Publicado

2015-07-12

Edição

Seção

Artigo