"O QUE ELA QUER SABER DA MINHA VIDA?": limites e possibilidades para o sujeito no ensino de Língua Portuguesa por meio dos gêneros
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n1p515Resumo
O objetivo deste trabalho é tecer algumas reflexões sobre uma das implicações da entrada das teorias dos gêneros, especificamente a dos gêneros do discurso (BAKHTIN, 1988; 2003; 2004), como referenciais para o ensino das práticas de linguagem na escola. Interessa-nos refletir sobre o espaço que o ensino de línguas concebe à manifestação e à ampliação da subjetividade do sujeito quando informado por essa orientação teórica. A partir da perspectiva de sujeito em Bakhtin (2003, 2004), analisamos o relato oral de uma estudante do 4o ano do ensino fundamental, em situação de interação com sua mãe, a respeito de atividades escritas que lhe foram solicitadas pela escola. Trata-se de um corpus gerado em ambiente familiar no ano de 2014, registrado (em áudio) pela própria mãe (pesquisadora em linguagem) e cedido para análise. A partir de análises de base qualitativo-interpretativista são apontados alguns limites e possibilidades para o sujeito no ensino de língua portuguesa por meio dos gêneros.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados passam a ser de direito da Revista Fórum Linguístico, ficando sua reimpressão, total ou parcial, sujeita à autorização expressa da Comissão Editorial da revista. Deve ser consignada a fonte de publicação original.
Esta publicação está regida por uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.