O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil: questões de ordem político-linguísticas
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n1p560Resumo
Atualmente, o debate em torno do ensino de línguas estrangeiras no Brasil encontra-se dividido em duas correntes: uma de caráter metodológico, conduzida preferencialmente pela Linguística Aplicada, e outra de caráter político, orientada pelo que Haugen (1999) denominou de Sociolinguística Aplicada ou, mais apropriadamente, pela Política Linguística Educativa conforme Petitjean (2006). Este ensaio propõe uma breve reflexão acerca de questões de ordem político-linguísticas, tais como ordenamento jurídico (LDB 9394/96, Lei 11.161/2005), recomendações (PCNs), representações linguísticas e multilinguismo (BEACCO; BYRAN, 2003). Tais questões subjazem muitos dos problemas do ensino de língua estrangeira no país, embora sejam concebidos puramente como de âmbito metodológico, como indicam Celani (1997), Campani (2006) e Leffa (1999). Os argumentos apresentados apontam para uma análise complementar dos problemas no ensino de LE e para uma percepção das línguas, na escola, calcada no papel social das LE.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados passam a ser de direito da Revista Fórum Linguístico, ficando sua reimpressão, total ou parcial, sujeita à autorização expressa da Comissão Editorial da revista. Deve ser consignada a fonte de publicação original.
Esta publicação está regida por uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.