O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil: questões de ordem político-linguísticas

Autores

  • Kelly Cristina Nascimento Day Universidade Federal Fluminense; Universidade do Estado do Amapá
  • Mônica Maria Guimarães Savedra Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n1p560

Resumo

Atualmente, o debate em torno do ensino de línguas estrangeiras no Brasil encontra-se dividido em duas correntes: uma de caráter metodológico, conduzida preferencialmente pela Linguística Aplicada, e outra de caráter político, orientada pelo que Haugen (1999) denominou de Sociolinguística Aplicada ou, mais apropriadamente, pela Política Linguística Educativa conforme Petitjean (2006). Este ensaio propõe uma breve reflexão acerca de questões de ordem político-linguísticas, tais como ordenamento jurídico (LDB 9394/96, Lei 11.161/2005), recomendações (PCNs), representações linguísticas e multilinguismo (BEACCO; BYRAN, 2003). Tais questões subjazem muitos dos problemas do ensino de língua estrangeira no país, embora sejam concebidos puramente como de âmbito metodológico, como indicam Celani (1997), Campani (2006) e Leffa (1999). Os argumentos apresentados apontam para uma análise complementar dos problemas no ensino de LE e para uma percepção das línguas, na escola, calcada no papel social das LE.

Biografia do Autor

Kelly Cristina Nascimento Day, Universidade Federal Fluminense; Universidade do Estado do Amapá

Doutoranda da linha Estudos Aplicados da Linguagem do programa de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Monica Savedra; Professora de língua francesa da Universidade do Estado do Amapá - UEAP

Mônica Maria Guimarães Savedra, Universidade Federal Fluminense

Professora Doutora do programa de pos-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2015-07-12

Edição

Seção

Artigo