Formação discursiva, autoria, filiações e metáfora

Autores

  • Maria Marta Furlanetto Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n1p595

Resumo

Neste ensaio retomam-se as noções de formação discursiva (FD) – a ser questionada –, memória discursiva, identidade e metáfora, estabelecendo um contexto para tratar do processo de autoria. Procura-se argumentar no sentido de que, para além da ressignificação semântica da FD, seria relevante desestruturá-la, como unidade tópica que é, em proveito de redes de discurso (filiações), associadas a territórios fragmentados cuja conformação só teria visibilidade após o percurso analítico. O atravessamento de territórios permitiria fornecer uma imagem (trajeto histórico) teoricamente mais conveniente de um objeto discursivo, visualizando de modo alternativo sua “passagem” na paisagem discursiva, e a heterogeneidade que o caracteriza. Discute-se ainda a proposta de FD como unidade não-tópica (conforme postula Maingueneau). A função autoral é retomada nessa configuração, apontando-se possibilidades de análise, incluindo o efeito metafórico.

 

Biografia do Autor

Maria Marta Furlanetto, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem - campus Tubarão

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Publicado

2015-07-14

Edição

Seção

Ensaio