Formação discursiva, autoria, filiações e metáfora
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n1p595Resumo
Neste ensaio retomam-se as noções de formação discursiva (FD) – a ser questionada –, memória discursiva, identidade e metáfora, estabelecendo um contexto para tratar do processo de autoria. Procura-se argumentar no sentido de que, para além da ressignificação semântica da FD, seria relevante desestruturá-la, como unidade tópica que é, em proveito de redes de discurso (filiações), associadas a territórios fragmentados cuja conformação só teria visibilidade após o percurso analítico. O atravessamento de territórios permitiria fornecer uma imagem (trajeto histórico) teoricamente mais conveniente de um objeto discursivo, visualizando de modo alternativo sua “passagem” na paisagem discursiva, e a heterogeneidade que o caracteriza. Discute-se ainda a proposta de FD como unidade não-tópica (conforme postula Maingueneau). A função autoral é retomada nessa configuração, apontando-se possibilidades de análise, incluindo o efeito metafórico.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados passam a ser de direito da Revista Fórum Linguístico, ficando sua reimpressão, total ou parcial, sujeita à autorização expressa da Comissão Editorial da revista. Deve ser consignada a fonte de publicação original.
Esta publicação está regida por uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.