A estrutura passiva num corpus de aquisição
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n1p1009Resumo
O objetivo deste trabalho é descrever a estrutura passiva num corpus de aquisição, contabilizando e tipificando as passivas que surgem na fala espontânea das crianças e dos adultos que com elas interagem. Dado que, no campo da aquisição da linguagem, vários estudos apontam para eventuais atrasos na aquisição da passiva, pretendeu-se verificar se, em português europeu, essa estrutura surgia tardiamente e qual o tipo de passiva a emergir primeiramente. Feito o levantamento de todas as passivas presentes no corpus, procedeu-se à sua análise. Os dados mostram que as crianças produzem passivas estativas e só depois passivas eventivas e resultativas. O tipo de passivas que as crianças produzem mais cedo e em maior quantidade é aquele que é mais produzido pelos adultos em interação com elas, ou seja, a passiva estativa. Destaca-se ainda a idade bastante precoce em que estas construções começam a ser produzidas (antes dos dois/três anos).
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