Para uma explicação cognitivamente plausível da conjunção em Português

Autores

  • Heronides Moura UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
  • Giuseppe Varaschin UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n1p1055

Resumo

O objetivo deste artigo é propor as linhas gerais de um modelo teórico para explicar a conjunção “e” de um ponto de vista semântico, pragmático e cognitivo. Se a análise contextualista proposta por Robyn Carston (2002) puder ser defendida e se mostrar como a melhor opção diante dos problemas inerentes às demais abordagens, seguir-se-á que o processo pragmático primário que Recanati (2010) chama de “modulação” é uma realidade, ao menos neste caso, na composição semântica das línguas naturais. Isto é, ficará comprovada a existência de ao menos um caso em que fatores contextuais opcionais – aqueles que, ao contrário da indexicalidade, não são demandados pelas regras estritamente linguísticas – afetam o conteúdo proposicional dos enunciados.

Biografia do Autor

Heronides Moura, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Professor da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina e bolsista do CNPQ.

Giuseppe Varaschin, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Aluno do Programa de Pós-graduação em Linguística pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina e bolsista do CNPQ.

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Publicado

2016-03-29

Edição

Seção

Artigo