Identificação e discriminação de oclusivas não vozeadas sem soltura de ar audível do inglês: dados de aprendizes brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2014v11n1p23Resumo
Neste estudo, investiga-se a percepção de aprendizes brasileiros, residentes em Porto Alegre (RS) e região metropolitana, acerca das diferenças de ponto de articulação entre as oclusivas não vozeadas [p¬], [t¬] e [k¬], sem soltura de ar audível em final de palavra, presentes em inglês (variedade americana). Trinta e dois acadêmicos do curso de Letras da UFRGS participaram da pesquisa, os quais apresentaram níveis básico e intermediário de proficiência em inglês. Para verificar a acuidade perceptual em relação ao ponto de articulação das consoantes, designaram-se duas tarefas psicolinguísticas contendo palavras de estrutura silábica CVC, equidistribuídas segundo três vogais anteriores. Os resultados sugeriram que: (a) os segmentos [p¬] e [k¬] são percebidos com mais acuidade do que o segmento [t¬]; (b) houve maiores índices de acuidade quando a vogal nuclear era curta e/ou frouxa; e (c) o nível de proficiência dos participantes não é determinante para a acuidade perceptual das consoantes testadas.
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