Formando professores indígenas: o direito à língua como ação política

Autores

  • Maria Izabel de Bortoli Hentz UFSC - Florianópolis

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2013v10n4p279

Resumo

A formação de professores indígenas representou – e ainda representa – a possibilidade de efetivação do direito à diferença aos povos indígenas e à educação escolar nas línguas maternas de cada povo, reconhecido na Constituição de 1988. Neste trabalho, de caráter bibliográfico e documental, objetiva-se analisar dois processos de formação inicial de professores indígenas, em nível médio, desenvolvidos em Santa Catarina, na relação que estabelecem com projetos de ensino bilíngue no contexto da história da educação escolar indígena. Se, em um momento dessa história as línguas indígenas foram utilizadas como meio de alcançar culturalmente essas populações, para integrá-las ao sistema de ensino nacional, atualmente assumem um papel de empoderamento desses grupos. Nesse sentido, a formação de professores pode se constituir em uma ação que valorize a diversidade linguística.

Biografia do Autor

Maria Izabel de Bortoli Hentz, UFSC - Florianópolis

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Publicado

2013-12-20