The (re)construction of masculinity at the socio-educational group session

Authors

  • Vanessa Arlésia de Souza Ferretti Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2020v17n1p4492

Abstract

In this work, we take, as theoretical presuppositions, the notion-concept of discursive formation, as proposed by Michel Pêcheux (1997) and based on the article “Palavra de amor” (Word of Love), by Eni Orlandi (1990) to analyze, from the point of view of the French Discourse Analysis, fragments of songs in English and Portuguese languages. The analysis of the songs allowed us to perceive the discursive formations of love as pain or suffering and of love as nostalgia as constitutive formations of texts, revealed by enunciative regularities in operation through linguistic elements and characteristics of the texts. Due to the impossibility of dealing here with all the aspects investigated from the discourse of love, we reiterate the certainty that the notion-concept of discursive formation, as theorized by Pêcheux (1997), is still very productive. Likewise, we reaffirm the productivity of Orlandi's article (1990), despite its almost thirty years of meaning production.

Author Biography

Vanessa Arlésia de Souza Ferretti, Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul

Possui Licenciatura em Letras (Português/Literatura), pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2010); Mestrado (2013) e Doutorado (2018) em Linguística, na área de Linguística Aplicada, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na Educação básica, técnica e superior. É professora adjunta - nível IV da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Unidade Campo Grande), onde ministra disciplinas no curso de Letras (Bacharelado, Inglês e Espanhol). Integra o Núcleo de Estudos Bakhtinianos (NEBA) e o Grupo de pesquisa Educação, Cultura e Diversidade, vinculado à Rede de Pesquisa Internacional para América Latina, Europa e Caribe/Rede ALEC. Edita a Web Revista Linguagem, Educação e Memória. Empreende pesquisa a partir da Análise de Discurso Crítica, da Análise Crítica de Gênero e da Análise Dialógica do Discurso. Interessa-se por temas como: gêneros discursivos, identidades e práticas sociais; masculinidades; políticas de combate à violência contra a mulher; formação de professores; ensino de Língua Portuguesa

References

BAKHTIN, M. O problema do conteúdo, do material e da forma na criação literária. In: BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética: a teoria do Romance. São Paulo: Hucitec, 1988[1975]. p. 13-70.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1952/53]. p. 261-306.

BARWASHI, A. S.; REIFF, M. J. Gênero: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Parábola, 2013

BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificações e Interação. São Paulo: Cortez, 2009

BONINI, A. Análise crítica de gêneros discursivos no contexto das práticas jornalísticas. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F. (org.). Gêneros: um diálogo entre Comunicação e Linguística Aplicada. Florianópolis: Insular, 2013. p. 103-120.

BONINI, A. Gênero textual/discursivo: o conceito e o fenômeno. In: CRISTOVÃO, V. L. L.; NASCIMENTO, E. L. (org.). Gêneros textuais: teoria e prática. Londrina, PR: Moriá, 2004. p. 3-17.

BONINI, A O jornal escolar como mídia contra-hegemônica: jornalismo de escola não modelado pelo jornalismo comercial dominante. Linguagem em (Dis)curso (impresso), Tubarão, v. 17, p. 165-182, 2017.

BONINI, A. et al. Os gêneros do jornal. Florianópolis: Insular, 2014.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

BOURDIEU, P. Esboço de uma teoria da prática. In: BOURDIEU, P. Sociologia. São Paulo: Ática, 1994. p. 46-81.

BRASIL. [Lei Maria da Penha (2006)]. Lei Maria da Penha: Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006, que dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010.

CALDAS-COULTHARD, C. R.; VAN LEEUWEN, T. Discurso crítico e gênero no mundo infantil: brinquedos e a representação de atores sociais. In: Linguagem em (Dis)curso , Tubarão, v. 4, n.esp, p. 11-33, 2004.

CHOULIARAKI, L.; FAIRCLOUGH, N. Discourse in late modernity: rethinking critical discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1999.

CONNELL, R. W. Masculinidades. México: Univerdidad Nacional Autónoma de México, 2003

CONNELL, R. W.; MESSERSCHIMIDT, J. W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v.21, n.1, p. 441-282, jan./abr. 2013.

FAIRCLOUGH, N. Analysing discourse: textual analysis for social research.London: Routledge, 2003.

FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: EditoraUnB, 2001[1992].

GIDDENS, A. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.

HANKS. W. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2008.

KIMMELL, M. A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 4, n. 9, p. 103-117, out. 1998.

LEITE; F. LOPES, P. V. L. Serviços de educação e responsabilização para homens autores de violência contra mulheres: as possibilidades de intervenção em uma perspectiva institucional de gênero. In: LOPES, P.V. L.; LEITE, F. Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública. Rio de Janeiro: Iser, 2013. p. 17-44.

MASON, J. Qualitative Researching. London: SAGE Publications, 1998.

MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. Introdução. In: MEURER, J. L; MOTTA-ROTH, D. Bauru. (org.). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru: EDUSC, 2002. p. 09-14.

MIEDVIÉDEV, P. N. Os elementos da construção artística. In: MIEDVIÉDEV, P. N. O método formal nos estudos literários: introdução a uma poética sociológica. São Paulo: Contexto, 2016 [1928]. p. 193-207.

MOITA-LOPES, L. P. (org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006.

MOTTA-ROTH, D. Análise crítica de gêneros com foco em notícias de popularização da ciência. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F. (org..). Gêneros: um diálogo entre Comunicação e Linguística Aplicada. Florianópolis: Insular, 2013. p. 121-145

MOTTA-ROTH, D.; MARCUZZO, P. Ciência na mídia: análise crítia de gênero de notícias de popularização cintífica. In: Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v.10. n. 3, p. 511-538, 2010

NOLASCO, S. A. O trabalho como base para a identidade. In: O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. p. 50-72

RODRIGUES, R. H. Análise de gênero do discurso na teoria bakhtiniana: algumas questões teóricas e metodológicas. In: Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 4, n. 2, p. 415-440, jan./jun. 2004.

SCOTT, J. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history.NewYork , Columbia University Press, 1989. Versão em português: Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Tradução de Maria Betânica Ávila. 2005. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/185058/mod_resource/content/2/G%C3%AAnero-Joan%20Scott.pdf. Acesso em: 20 fev. 2016.

VOLOCHÍNOV, V. N. Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem 16. ed. São Paulo: Hucitec, 2014 [1929].

WELZER-LANG, D. Les hommes violents. Paris: Payot, 1991.

Published

2020-04-29

Issue

Section

Dossier