The rhotacism in Alagoas: a variationist analysis

Authors

  • Almir Almeida Oliveira Universidade Estadual de Alagoas
  • Maria Universidade Estadual de Alagoas
  • Fátima Universidade Estadual de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2022.e84569

Abstract

This work investigates the phenomenon of rhotacism in Alagoas, based on the theoretical-methodological assumptions of variationist sociolinguistics. The objective is to analyze the rotation process in the state of Alagoas and the social and linguistic pressures involved in this process. 623 occurrences susceptible to rotation were analyzed in the identification of 120 speakers from 5 cities in Alagoas. It is concluded, therefore, that the phenomenon of rhotacism is progressing steadily in Alagoas, it not being an expanding process. It is also concluded that the education variable influences the performance of rotation, in the sense that the less educated the speaker, the more he will produce rotation. For the linguistic variables, the previous context and the following context stand out, which show, respectively, that the rotation is favored if the consonant is preceded by /l/ for lip and if the vowel is followed by /l/ or for a low vowel.

Author Biographies

Almir Almeida Oliveira, Universidade Estadual de Alagoas

Possui Mestrado (2012) e Doutorado (2017) em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Alagoas; Especialização em Programação do Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual de Pernambuco (2007) e graduação em Letras pela mesma instituição (2005). Desenvolveu Estágio de Pós-doutoramento pesquisa sobre os usos linguísticos de /t/ e /d/ em Alagoas (2019) e é Professor Adjunto da Universidade Estadual de Alagoas, onde além de atuar na gestão como coordenador do curso de Letras, lidera o Grupo de Estudo da variação linguística de Alagoas - GEVAL-AL.

Maria, Universidade Estadual de Alagoas

Aluna do curso de Letras - Português e suas Respectivas Literaturas pela Universidade estadual de Alagoas, Campus III, Palmeira dos Índios - Alagoas. É bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Pesquisa - Pibic/Fapeal e membro do Grupo de Variação Linguística de Alagoas (GEVAL-AL). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística, atuando principalmente nos seguintes temas: Sociolinguística variacionista, variação linguística e o fenômeno do rotacismo.

Fátima, Universidade Estadual de Alagoas

Aluna do curso de Letras - Português e suas Respectivas Literaturas da Universidade Estadual de Alagoas, Campus III, Palmeira dos Índios - Alagoas. Foi aluna bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). É bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Pesquisa - Pibic/Fapeal e membro do Grupo de Variação Linguística de Alagoas (GEVAL-AL). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística, atuando principalmente nos seguintes temas: sociolinguística variacionista, variação linguística e despalatalização da lateral palatal.

References

BAGNO, M. Preconceito linguístico. 56. ed. São Paulo: Editora Parábola, 2015.

COLLISCHONN, G. Fonologia do português brasileiro, da sílaba à frase. UFRGS: Instituto de Letras, 2006. p. 34-45.

COSTA, L. T. Análise variacionista do rotacismo. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL, v. 5, n. 9, ago. 2007.

COSTA, L. T. Estudo do rotacismo: variação entre as consoantes líquidas. 2006. 167 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2008 [1972].

MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Editora Contexto, 2004.

PAIVA, M. C. A variável gênero/sexo. In: MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (org.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004. p. 33-42.

PALHANO, M. S. A. C. Rotacismo na cidade de Quedas do Iguaçu. 2016. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Português-Inglês) – Departamento Acadêmico de Letras, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2016.

REIS, G. F. M. CRAVÍCULA E CARCANHÁ: a incidência do rotacismo no falar maranhense. Revista Littera, v. 1, n. 1, jan./jul. 2010.

SANTOS, C. M. O rotacismo em Capela/AL: uma análise variacionista. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras-Português) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Alagoas, Universidade de Maceió, Maceió, 2019.

TEM, L. F. Rotacização das líquidas nos grupos consonantais: e apresentação Fonológica da Variação. Dissertação. (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

VOTRE, S. J. Relevância da variável escolaridade. In: MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (org.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004. p. 51-57.

Published

2023-01-30

Issue

Section

Article