Primitivos fonológicos de tempo extrínseco vs primitivos de tempo intrínseco

Autores

  • Adelaide Hercília Pescatori Silva Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2008v5n1p1

Resumo

Este texto tem por objetivo expor e discutir a distinção entre modelos fonológicos com controle temporal intrínseco e modelos fonológicos com controle temporal extrínseco. Argumenta-se, com base em dados da literatura fonética – em especial aqueles concernentes a coarticulações e a alofonias gradientes – e com base em modelos dinâmicos de produção da fala, que só é possível dar conta de representar tais fatos na língua caso a variável tempo seja incorporada à estrutura do primitivo de análise. E essa representação faz-se necessária dado que a literatura mostra que muitos desses fatos são condicionados pela estrutura prosódica das línguas em que ocorrem.

Biografia do Autor

Adelaide Hercília Pescatori Silva, Universidade Federal do Paraná

Professora adjunta do departamento de Linguística, Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal do Paraná, com mestrado e doutorado pela UNICAMP, especialista em fonética acústica.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigo