Migração e glotocídio: o ocaso de uma língua geral

Autores

  • Wagner Argolo Universidade Federal da Bahia (doutorando); União Metropolitana de Educação e Cultura (professor).

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2013v10n2p91

Resumo

Neste artigo, tratamos sobre a história externa da língua geral do sul da Bahia, levantando a hipótese de como teria se dado o seu desaparecimento: com o início da prosperidade da lavoura cacaueira – nas antigas Capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro –, houve um forte movimento de imigração sertaneja para a região costeira em questão, causando a luta entre sertanejos (principalmente do sexo masculino, conhecidos como “jagunços”) e nativos (índios, mamelucos e brancos pobres) pela posse das terras do cacau, tendo como consequência o genocídio destes últimos e o respectivo glotocídio, determinando o desaparecimento da língua geral do sul da Bahia, ao mesmo tempo em que se introduzia a língua portuguesa na região, já reformatada em sua variedade brasileira

Biografia do Autor

Wagner Argolo, Universidade Federal da Bahia (doutorando); União Metropolitana de Educação e Cultura (professor).

Mestre em Letras e doutorando em Letras, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e professor de história da língua portuguesa no curso de Letras da União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME).

Downloads

Publicado

2013-10-06

Edição

Seção

Artigo