Efectos de sentido en caricaturas: un estudio sobre lo políticamente correcto

Autores/as

  • Reinaldo César Zanardi Universidade Estadual de Londrina
  • Rosemeri Passos Baltazar Machado Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2018v15n3p3180

Resumen

La conducta políticamente correcta ha surgido en los Estados Unidos a raíz del movimiento de defensa de los derechos civiles,  impulsado por el prejuicio racial en la sociedad estadounidense. En Brasil, dicha conducta ha conquistado adeptos, mayormente a partir de 1990. El movimiento ha alcanzado el lenguaje, proponiendo un cambio en las unidades lexicales, remplazando palabras con carga semántica peyorativa por otras consideradas neutras o positivas. En este sentido, el objeto de este trabajo es discutir lo “políticamente correcto” a partir del discurso, teniendo al análisis del discurso de origen francesa como soporte teórico (Pêcheux e Maingueneau). El corpus consiste en cuatro caricaturas de distintos artistas. Como resultado se puede afirmar que el discurso políticamente correcto, ya sea en la conducta o en el lenguaje, está intrínsecamente vinculado a la formación ideológica y la constitución del sujeto, posibilitando efectos de sentidos diferentes. El trazo constitutivo que predomina en el corpus analizado es el político, a partir de una postura individual y/o colectiva, con efectos de sentidos variados.

Biografía del autor/a

Reinaldo César Zanardi, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando em Estudos da Linguagem. Mestre em Comunicação. Jornalista. Licenciatura plena em Língua Portuguesa. Professor Colaborador do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina.

Rosemeri Passos Baltazar Machado, Universidade Estadual de Londrina

Professora doutora do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas e do PPGEL - Programa de Pós Graduação em Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Londrina.

Citas

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado. Lisboa: Editorial Presença, Martins Fontes, 1980.

AMARILDO. Conceitos e preconceitos. 2013. Disponível em: < https://amarildocharge.wordpress.com/2013/10/23/conceitos-e-preconceitos/>. Acesso em: 25 jan. 2016.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2006.

BRITTO, L. P. L. Língua e ideologia: a reprodução do preconceito. In: BAGNO, Marcos (Org.). Lingüística da norma. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004. p. 135-154.

CARRANZA. O natal politicamente correto. 2012. Disponível em: < https://abobrinhaecia.wordpress.com/2012/12/26/o-natal-politicamente-correto/>. Acesso em 25 jan. 2016.

CIPRIANO, P. Politicamente correto & direitos humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf_dht/cartilha_politicamente_correto.pdf>. Acesso em 15 fev. 2016.

FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

FIORIN, J. A linguagem politicamente correta. Linguasagem, São Paulo, v. 1, p. 1-4, 2008. Disponível em: <http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao01/artigos_alinguagempoliticamentecorreta.htm>. Acesso em: 30 jan. 2016.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 3.ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

______. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

MACHADO, I. L. A ironia como estratégica comunicativa e argumentativa. Bakhtiniana, São Paulo, n. 9, p. 10-128, jan./jul. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bak/v9n1/08.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2016.

MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Tradução de Sírio Possenti. Curitiba/PR: Criar Edições, 2005.

ORLANDI, E. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 12. ed. Campinas/SP: Pontes Editores, 2015.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução de Eni Orlandi et al. 5. ed. Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2014.

POSSENTI, S. Os limites do discurso: ensaios sobre discurso e sujeito. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

______; BARONAS, R. L. A linguagem politicamente correta no Brasil: uma língua de madeira? Polifonias, Cuiabá, v. 12, n. 2, p. 47-72, 2006. Disponível em: <http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1070/842>. Acesso em: 15 jan. 2016.

QUINHO. Monteiro Lobato politicamente correto. 2011. Disponível em: <http://miltonribeiro.sul21.com.br/2011/10/04/anotacao-sobre-a-defesa-do-politicamente-correto/>. Acesso em 25 jan. 2016.

RIBEIRO, M. Anotação sobre a defesa do politicamente correto. Milton Ribeiro [blog]. Disponível em: <http://miltonribeiro.sul21.com.br/2011/10/04/anotacao-sobre-a-defesa-do-politicamente-correto/>. Acesso em: 25 jan. 2016.

RICO. Politicamente correto. 2014. Disponível em: <http://ricostudio.blogspot.com.br/2014/08/politicamente-correto.html>. Acesso em: 25 jan. 2016.

VALENTE, A. Texto pra que te quero. In: BASTOS, Neusa Barbosa (Org.). Língua portuguesa: uma visão em mosaico. São Paulo: EDUC, 2002. p. 327-336.

ZANARDI, R. C. A palavra na produção de sentidos: uma reflexão discursiva sobre a linguagem politicamente correta. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE ANÁLISE DE DISCURSO, 4., 2016, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: NAD/FALE/UFMG, 2016. p.1-16. Disponível em: <http://docs.wixstatic.com/ugd/0bea23_cc0d9952bc3e4af0bdbf9acc99f4cab1.pdf>. Acesso em 10 dez. 2016.

Publicado

2018-10-23

Número

Sección

Artículo