El programa electoral en un plebiscito/referendo de división del estado de Pará y el uso del discurso patriótico para la construcción simbólica del territorio y de los grupos de interés involucrados

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2020v17n1p4474

Resumen

Este artículo debate sobre la construcción del discurso patriótico en la representación del territorio y los agentes dominantes en un programa electoral de la campaña del plebiscito de la división del estado de Pará. El programa analizado see presentó en el Horario Electoral Gratuito de la televisión, en el año 2011. El estudio se basa en las teorías del Análisis Crítico de Género (BONINI, 2013, 2011; MOTTA-ROTH, 2013), que se centran en los géneros en términos de su participación en la configuración de la realidad social y su papel en el mantenimiento de relaciones de poder asimétricasen el contexto de las prácticas sociales. El enfoque también se basa en las contribuciones teóricas y metodológicas del Análisis Crítico del Discurso, basándose en los estudios de Fairclough (2008) y Chouliaraki y Fairclough (1999). Los resultados del análisis muestran: el uso de la identidad paraense tradicional y hegemónica para defender la posición no favorable a la separación, agregándose al elemento patriótico también el discurso del miedo, el discurso militante y el discurso de la usurpación. Al ciudadano favorable a la separación se le atribuye la imagen del "otro", el "separatista", en oposición a un "nosotros", defensores del "Pará en su totalidad".

 

Biografía del autor/a

Carlos Borges Júnior, Universidade Federal do Tocantins

Professor da Universidade Federal do Tocantins - UFT. Doutor em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Jornalismo pela mesma Universidade. Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará. Atualmente, é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Tocantins, campus de Araguaína-TO.

Citas

ARCHER, M. S. et al. Critical realism: essential readings. London: Routledge, 1998.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

BONINI, A. Análise crítica de gêneros discursivos no contexto das práticas jornalísticas. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F. Gêneros: um diálogo entre comunicação e linguística. Florianópolis: Insular, 2013.P.

BONINI, A. Os gêneros do jornal: Questões de pesquisa e ensino. In: AUTOR 1; AUTOR 2; AUTOR 3 (org.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

BRASIL. Congresso. Senado. Decreto Legislativo n. 136, de 2011. Brasília, DF, 26 maio 2011a. Disponível em: http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaTextoSigen.action? norma=538263&id=14368456&idBinario=15839519&mime=application/rtf. Acesso em: 15 jan. 2017.

BRASIL. Congresso. Senado. Decreto Legislativo n. 137, de 2011. Brasília, DF, 02 jun. 2011b. Disponível em: http://www2.camara. leg.br/legin/fed/decleg/2011/decretolegislativo-137-2junho-2011-610722-publicacaooriginal-132714-pl.html. Acesso em: 15 jan. 2017.

BRASIL. Congresso. Senado. Projeto de Decreto Legislativo n. 19, de 1999. Brasília, DF, 1999. Disponível em: http://www.lexml. gov.br/urn/urn:lex:br:senado.federal:projeto.decreto.legislativo;pds:1999-03-02;19. Acesso em: 15 jan. 2017.

BRASIL. Resolução nº 23.342, de 2011. Disponível em: http://www.justica eleitoral.jus.br/arquivos/resolucao-23342-instrucao-116326. Acesso em: 01 nov. 2015.

BRASIL. Resolução nº 23.354, de 2011. Propaganda Plebiscitária e as condutas ilícitas nos plebiscitos no estado do Pará. Disponível em: http://www.tse.jus.br/arquivos/tse-propaganda-plebiscitaria-e-as-condutas-ilicitas-nos-plebiscitos-no-estado-do-para-res-23.354/view. Acesso em: 02 nov. 2015.

BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral . Plebiscitos 2011. 12 dez. 2011. Disponível em: http://www.tre-pa.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/plebiscito-2011/plebiscitos-no-estado-do-para. Acesso em: 20 set. 15.

CHOULIARAKI, L.; FAIRCLOUGH, N. Discourse in late modernity: rethinking critical discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1999.

FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2008.

FERNANDES, A. C. Análise de discurso crítica: para leitura de textos da contemporaneidade. Curitiba: Intersaberes, 2014.

FIGUEIREDO, M.; ALDÉ, A. Intenção de voto e propaganda política: efeitos e gramáticas da propaganda eleitoral – notas para um debate. In: Encontro Anual da Compós, 12., 2003, Recife. Anais... Recife: [s.n.], 2003. Disponível em: http://doxa.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2014/03/FigueiredoeAlde.pdf. Acesso em: 1 fev. 2017.

FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

GIROUX, H. A. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. p.

MOTTA-ROTH, D. Análise crítica de gêneros com foco em notícias de popularização da ciência. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F. Gêneros: um diálogo entre comunicação e linguística. Florianópolis: Insular, 2013. p.

RESENDE, V. de M.; RAMALHO, V. Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto, 2014.

ROSE, D. Análise de imagens em movimento. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (ed.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p.

SILVA JÚNIOR, C. B. Relações de dominação em programas eleitorais do plebiscito de divisão do estado do Pará. 2017. 431 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017. Disponível em: http://tede.ufsc.br/teses/PLLG0699-T.pdf. Acesso em: 17 dez. 2019.

SOARES, V. A. de S. F. A série televisiva O Sagrado e a prática de publicidade institucional indireta da rede globo: uma análise crítica de gênero. 2013. 280 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/ handle/123456789/123003/325522.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 29 abr. 2015.

THOMPSON, J. B. O escândalo político: poder e visibilidade na era da mídia. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Publicado

2020-04-29

Número

Sección

Dosier