O processamento de concatenações sintáticas em três tipos de estruturas frasais ambíguas em português

Autores

  • Marcus Antonio Rezende Maia UFRJ - Rio de Janeiro - RJ
  • Shelen Nascimento de Alcantara UFRJ - Rio de Janeiro - RJ
  • Simone Peres Buarque UFRJ - Rio de Janeiro - RJ
  • Fernanda de Souza Faria UFRJ - Rio de Janeiro - RJ

Resumo

Reportam-se neste artigo estudos de questionário e experimentos de leitura auto-monitorada sobre três tipos de concatenações sintáticas ambíguas em português: orações iniciadas por QUE, ambíguas entre aposição como complemento ou como adjunto; forraras verbais ambíguas entre a flexão de presente do indicativo ou o particípio passado; sintagmas preposicionais ambíguos entre aposição ao sintagma verbal ou ao sintagma nominal. Analisam-se essas duplas possibilidades de concatenações nos termos de Frazier & Clifton (1996), respectivamente, como relações sintáticas primárias e secundárias, mapeando-as em termos da caracterização apresentada em Chomsky (2001). Os resultados permitem corroborar a atuação no processamento de frases em português do Principio da Aposição Mínima (Fodor e Frazier, 1978; Frazier, 1979) e apontam no sentido do encapsulamento do parsing sintático.

Biografia do Autor

Marcus Antonio Rezende Maia, UFRJ - Rio de Janeiro - RJ

Doutor em Lingüística pela USC (1994). Realizou estágio de pós-doutorado na área de Processamento da Linguagem como pesquisador visitante na CUNY (2003-2004). Atualmente é Professor Associado I de Lingüística do Departamento de Lingüística da UFRJ.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Shelen Nascimento de Alcantara, UFRJ - Rio de Janeiro - RJ

Graduação em Letras - Português-Inglês pela UFRJ (2004). Atualmente é Professora Docente II da Secretaria Estadual de Educação.

Fernanda de Souza Faria, UFRJ - Rio de Janeiro - RJ

Graduação em Letras pela UFRJ (2003) e graduação em Licenciatura em Letras pela UFRJ (2004).

Downloads

Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigo