Para un análisis del habla brasileña: leer gestos en la construcción de un campo de investigación
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2021.e77815Resumen
Pensar en el análisis del discurso en y desde Brasil implica un proceso muy complejo de reflexiones que solo son posibles porque tenemos nuestra propia historia de desarrollo en esta disciplina. Es necesario, por tanto, observar la construcción de nuestra historia discursiva, pero sin negar las influencias extranjeras, especialmente la francesa, fuente de innumerables reflexiones que teóricamente nos constituyen como investigadores. En este sentido, este artículo tiene como objetivo presentar un gesto de lectura sobre una teoría brasileña del discurso, la semántica del evento, de Eduardo Guimarães (2005), entendiéndola en el campo de los estudios discursivos brasileños, como una forma de desentrañar nuestras producciones de discursos de crisol verde y amarillo.
Citas
BARONAS, R. L. Estudos discursivos à brasileira: uma introdução. Campinas: Pontes Editores, 2015.
BARROS, D. L. P. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 1990.
BARROS, D. L. P. Estudos do texto e do discurso no Brasil. In: BARONAS, R. L. Estudos discursivos à brasileira: uma introdução. Campinas: Pontes Editores, 2015. p. 7-13. 190p.
BOLÍVAR, A. Crítica y construcción de teoría en el análisis de discurso latino-americano. In: SILVA, D. E. G.; PARDO, M. L. Passado, presente e futuro dos estudos de discurso na América Latina: livro homenagem aos 20 anos da Associação Latino Americana de Estudos do Discurso. Brasília: Universidade de Brasília, 2015. p. 11-27. 221p.
BORGES NETO, J. Ensaios de filosofia da linguística. São Paulo: Parábola, 2004.
BOURDIEI, P. Questions de sociologies. Paris: Éditions de Minuit, 1980.
BOURDIEU, P. La spécificité du champ scientifique et les conditions sociales du progrès de la raison. Sociologie et sociétés, v. 7, n. 1, p. 91-118, 1975.
BRAIT, E. Ironia em perspectiva polifônica. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.
COURTINE, J. J. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: EDUFSCar, 2009.
FAIRCLOUGH, N. Critical and descriptive goals in discourse analysis. Journal of Pragmatics, v. 9, p. 739-63, 1985.
FAIRCLOUGH, N. Critical Discourse Analysis: the Critical Study of Language. 2. ed. Harlow: Pearson, 2010.
FIORIN, J. L. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2009.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008 [1969].
GREGOLIN, M. R. Análise do discurso: lugar de enfrentamentos teóricos. In: FERNANDES, C.; SANTOS, J. B. (org.). Teorias linguísticas: problemáticas contemporâneas. Uberlândia: UFU, 2003. p. 31-40. 301p.
GREGOLIN, M. R. Tempos brasileiros: percursos da Análise do Discurso nos desvãos da história do Brasil. In: FERNANDES, C. A.; SANTOS, J. B. C. (org.). Percursos da Análise do Discurso no Brasil. São Carlos: Editora Claraluz, 2007. p. 23-46. 214p.
GUIMARÃES, E. Semântica do acontecimento. Campinas: Pontes Editores, 2005.
LAKATOS, I. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica. In: LAKATOS, I.; MUSGRAVE, A. (org.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, 1979. p. 26-56. 343p.
MACHADO, I. L. A. AD, a AD no Brasil e a AD do Brasil. In: MACHADO, I. L. Da análise do discurso no Brasil à análise do discurso do Brasil: três épocas histórico-analíticas. Uberlândia: EDUFU, 2010. p. 203-229. 289p.
MAGALHÃES, I. Introdução: a análise de discurso crítica. Revista DELTA, v. 21, p. 1-9, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502005000300002. Acesso em: 4 jun. 2020.
MAGALHÃES, I.; MARTINS, A. R.; RESENDE, V. M. Análise de discurso crítica: um método de pesquisa qualitativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2017.
MAINGUENAU, D. Cenas da enunciação. São Paulo: Parábola Editorial, 2008a.
MAINGUENAU, D. Gênese dos discursos. São Paulo: Parábola Editorial, 2008b.
MAINGUENAU, D. Doze conceitos em análise do discurso. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
MAINGUENAU, D. Discurso e análise do discurso. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. Campinas: Pontes, 1997.
ORLANDI, E. Análise de discurso. Campinas: Editora Pontes, 1999.
ORLANDI, E. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. 6.. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
ORLANDI, E. A Análise de Discurso em suas diferentes tradições intelectuais: o Brasil. In: INDURSKY, F.; LEANDRO FERREIRA, M. C. (org.) Michel Pêcheux e a Análise do Discurso: uma relação de nunca acabar. São Carlos: Claraluz, 2005, p. 75-88. Disponível em: https://www.ufrgs.br/analisedodiscurso/anaisdosead/1SEAD/Conferencias/EniOrlandi.pdf. Acesso em: 30 dez. 2020.
PÊCHEUX, M. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio.3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1997 [1975].
POSSENTI, S. Humor, língua e discurso. São Paulo: Contexto, 2010.
RUIZ, M. A. A. Por uma ciência da linguagem no/do Brasil: percursos e irrupções teóricas. 2019. 223 p. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística, Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11684. Acesso em: 18 out. 2020.
SANTAELLA, L. Epistemologia Semiótica. Cognitio: Revista de Filosofia, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 93-110, 2008. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/cognitiofilosofia/article/viewFile/13531/10042. Acesso em: 4 jun. 2020.
VAN DIJK, T. A. (org.). Handbook of discourse analysis. 4. ed. Nova York: Academic Press, 1985.
VAN DIJK, T. A. Ideology: a multidisciplinar approach. Londres: Sage, 1998.
VAN DIJK, T. A. Discourse, context and cognition. Discourse studies, v. 8, 2006. Disponível em: www.discourses.org. Acesso em: 10 jun. 2020.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.
