La bio(política) de la vivencia con el vih

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2022.e90908

Resumen

Dado que las políticas públicas tienen un papel fundamental en la constitución de los sujetos para los que se producen, este trabajo se propone problematizar las políticas nacionales de salud pública que se refieren a las mujeres y a sus relaciones con el sida y el vih, cuestionándolas como prácticas concretas de gobierno que producen discursos de normativización de comportamientos y de producción de modos específicos de objetivación y subjetivación. Para ello, recurre a los discursos documentados en la Política Nacional de Sida y el plan de Feminización de la Epidemia. Se concluye, a partir de los análisis, que si bien se enmarcan en el ambiguo ámbito de la biopolítica y la gubernamentalización, estos documentos pueden leerse como lugares de aparición de otros arreglos políticos vinculados a los movimientos sociales y sus luchas por el derecho a la salud y los derechos humanos.

Citas

AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010.

AMUCHÁSTEGUI, A. Procesos Subjetivos de ciudadanía en México: heteronormativida y salud. In: CÁRCERES, C. F et al. (ed.). Sexualidad, Estigma y Derechos Humanos – desafíos para el acceso a la salud en América Latina.

Lima: FASPA/UPHC, 2006. p. 209-221

BARROS, S. G. Política nacional de Aids: construção da resposta governamental à epidemia HIV/aids no Brasil. Salvador: Edufba, 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Vi¬gilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Política Nacional de DST/AIDS, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST. Edição revisada, 2009.

BRÖCKLING, U.; KRASMANN, S.; LEMKE, T. (ed.). Governmentality: current issues and future challenges. New York: Routledge, 2010.

BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Editora José Olympio LTDA, 2018.

BUTLER, J. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

BUTLER, J. Vida precária: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

CALAZANS, G. Prevenção do hiv e da aids: a história que não se conta / a história que não te contam. Seminário de Capacitação em HIV: aprimorando o debate III. Rio de Janeiro: ABIA, 2019.

DE MEDEIROS, Patricia Flores; DE FÁTIMA GUARESCHI, Neuza Maria. Políticas públicas de saúde da mulher: a integralidade em questão. Estudos Feministas, Florianópolis, v17., n.1, p. 31-48, 2009. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/24327577?seq=1#page_scan_tab_contents.

Acesso em: 08 set. 2018.

FASSIN, Dr. La biopolitique n’est pas une politique de la vie. Sociologie et sociétés, v. 38, n, 2, p. 35-48, 2006.

FOUCAULT, M. O nascimento da biopolítica. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade – curso no Collège de France, 1975-1976. Trad. Maria Ermantina Galvão. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

FOUCAULT, M. Subjetividade e verdade – curso no Collége de France, 1980-1981. Trad. Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. 6.ed. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2017.

LEMKE, Thomas. Beyond Foucault: From Biopolitics to the Government of Life. In: BRÖCKLING, U.; KRASMANN, S.; LEMKE, T. (ed.). Governmentality: current issues and future challenges. New York: Routledge, 2010. p.165- 184

MCLAREN, M.A. Foucault, feminismo e subjetividade. São Paulo: Intermeios, 2016.

PARKER, R.; ANGGLENTON, P. Estigma, Discriminação e

Aids. Coleção Abia – Cidadania e Diretos, nº 1. Rio de Janeiro: Abia. 2001

Disponível em http://www.soropositivo.org/abia/estigma/3.htm. Acesso em 20 nov 2020

PELÚCIO, Larissa. Nos nervos, na carne, na pele: uma etnografia sobre prostituição travesti e o modelo preventivo de aids. 2007. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2007.

PELÚCIO, L.; MISKOLCI, R. A prevenção do desvio: o dispositivo da aids ea repatologização das sexualidades dissidentes. Sexualidad, Salud y Sociedad-Revista Latinoamericana, n. 1, p. 125-157, 2009.

PERLONGHER, N. O que é AIDS. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

PETERSON, A. et al. The shifting politics of patient activism: From bio-sociality to bio-digital citizenship. Health, v. 23, n. 4, p. 478-494, 2019.

SEIDEL, G.; VIDAL, L. The implications of ‘medical’,‘gender in development’and ‘culturalist’discourses for HIV/AIDS policy in Africa. In: SHORE, C. WRIGHT, S. Anthropology of policy: Perspectives on governance and power, New York: Routledge, 1997. p. 30-51

SHORE, C. WRIGHT, S. Anthropology of policy: Perspectives on governance and power, New York: Routledge, 1997.

UNITED NATIONS POPULATION FUND – UNFPA Brasil. Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial Sobre a Mulher, Pequim, 1995. Brasília: Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Casa da ONU, 1995. Disponível em: https://brazil.unfpa.org/pt-br/publications/declara%C3%A7%C3%A3o-e-plataforma-de-a%C3%A7%C3%A3o-da-iv-confer%C3%AAncia-mundial-sobre-mulher. Acesso em: 06 abr. 2021.

VIANNA, A.; LACERDA, P.. Direitos e políticas sexuais no Brasil: o panorama atual. Rio de Janeiro: CLAM/CEPESC, 2004.

VOLKART, Ana Caroline Czerner. Igualdade de gênero, urgência humanitária e gestão da vida: a capitalização delas por eles na HeforShe. 2019. 139 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Florianópolis, 2019. Disponível em: https://bu.ufsc.br/teses/PLLG0781-D.pdf. Acesso em: 29 abr. 2020.

Publicado

2022-11-23

Número

Sección

Dosier