Es la Lingüística Popular no hegemónica?

Autores/as

  • Roberto Leiser Baronas UFSCar
  • Marcelo Rocha Barros Gonçalves Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Eric Azevedo Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2023.e95226

Palabras clave:

Lingüística Popular, No-hegemónica, Decolonização dos saberes

Resumen

En este ensayo, pretendemos reflexionar sobre la Lingüística Popular como práctica de investigación, en el campo de los estudios del lenguaje, que se inscribe en el conjunto de prácticas contrahegemónicas, específicamente, en lo que concierne a las ciencias del lenguaje, practicadas en el contexto brasileño en la actualidad. Los datos analizados no son numerosos y son producidos por lingüistas populares, es decir, por personas que, a pesar de no tener formación en el campo del lenguaje, dicen metalingüísticamente sobre el proceso de diccionarización del término Pelé, entendido como un acontecimiento discursivo y designado por nosotros como "Pelé en el diccionario". Menos vagamente, nuestra discusión pasa también por cuestiones relacionadas con la descolonización de los saberes lingüísticos.

Biografía del autor/a

Marcelo Rocha Barros Gonçalves, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Professor Associado daUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul.

 

Eric Azevedo, Universidade Estácio de Sá

Universidade Estácio de Sá

Citas

BREKLE, H. E. La "linguistique populaire": est-elle un objet possible d'une historiographie de la linguistique ?. In: Archives et documents de la Société d'histoire et d'épistémologie des sciences du langage, Première série, n. 5, p. 47-59, 1984. Disponível em: https://doi.org/10.3406/hel.1984.3341: Acesso em: 11 set. 2021.

BARONAS, R. L.; CONTI, T. B. Notas sobre a possibilidade de um trabalho no Carrefour epistemológico entre a linguística popular e os estudos do discurso. Fórum Linguístico, v. 16, n. 4, p. 4285-4294, 2019.

BARONAS, R. L.; COX, M. I. P. Linguística popular/folk linguistics e linguística científica: Em vez do versus, propomos a integração. Fórum Linguístico, v. 16, n. 4, p. 4254-4256, 2019.

KOOPS, C.; GENTRY, E.; PANTOS, A.The effect of perceived speaker age on the perception of PIN and PEN vowels in Houston, Texas. University of Pennsylvania Working Papers in Linguistics, v. 14, n. 2, p. 12, 2008.

YNGVE, V. ; WASIK, Z. (ed.). Hard-science linguistics. A&C Black, 2006.

BRAGA, H.; MÓDULO, M. Pelé: uma metáfora conceitual. In: Jornal O Globo, publicado no Caderno de Cultura em 31 dez. 2022. Disponível em:https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2022/12/pele-uma-metafora-conceitual.ghtml. Acesso em: 29 jun. 2023.

GONÇALVES, M. R. B. Sobre a Linguística Popular de Mário de Andrade. Cadernos de Linguística, v. 2, n. 4, e490, 2021a.

GONÇALVES, M. R. B. (2021) A Linguística Popular e a Historiografia Linguística. Revista da Abralin, v. 20, n. 3, p. 609-620, 2021b.

NIEDZIELSKI, N. A.; PRESTON, D. R. Folk linguistics. Walter de Gruyter, 2003.

PARDO, M. Decolonização do conhecimento nos estudos do discurso. In: RESENDE, V. (org.) Decolonizar os estudos críticos do discurso / Viviane de Melo Resende (Org.) Campinas, SP : Pontes Editores, p. 47-62, 2019.

PAVEAU, M. (2023). Une analyse du discours contre-hégémonique. Intersectionnalité critique et pluriversalité décoloniale. Langage et société, 178, 161-190. https://doi.org/10.3917/ls.178.0149.

PAVEAU, M.; ESTEVES, P. M. Não linguistas fazem linguística? Uma abordagem antieliminativa das ideias populares. Policromias-Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som, v. 3, n. 2, p. 21-45, 2018.

PAVEAU, M. Linguística folk: uma introdução. Organizado por Roberto Leiser Baronas, Tamires Cristina Bonani Conti e Julia Lourenço Costa. Araraquara: Letraria, 2020.

PAVEAU, M. Novas proposições sobre a Linguística Popular: metadiscursos militantes e crianças-linguistas. In: BARONAS, R; COX, M. (org.). Linguística Popular/Folk Linguistics: Práticas, Proposições e Polêmicas. Campinas, SP: Pontes Editores, p.27-49, 2020b.

PELÉ: uma metáfora conceitual. GLOBO, 2023. Available in https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2022/12/pele-uma-metafora-conceitual.ghtml

PELÉ DICIONARIZADO.” This article can be accessed in its entirety at https://www.uol.com.br/esporte/colunas/juca-kfouri/2023/04/27/pele-dicionarizado.htm

Pelé vira verbete do dicionário Michaelis: aquele que é fora do comum”. UOL, 2023. Available in https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/gazeta-esportiva/2023/04/26/pele-e-eternizado-como-verbete-do-dicionario-michaelis-aquele-que-e-fora-do-comum.htm.

PRESTON, D. R. Métodos em Linguística Popular (aplicada): o que pensa o povo? (Methods in (applied) folk linguistics: getting into the minds of the folk). Estudos da Língua(gem), [S. l.], v. 19, n. 2, p. 9-42, 2021.

Publicado

2023-10-20

Número

Sección

Dosier