Sobre la violencia contra las mujeres sordas: diferencia de género y vulnerabilidad lingüística
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e95144Palabras clave:
Análisis del Discurso, Violencía, Mujeres surdas, Recepción lingüísticaResumen
Este es un artículo que entrelaza el Análisis Materialista del Discurso (Pêcheux, 1988; 1997; 2002; Orlandi, 1990; 2005; Lagazzi, 2009; 2019) y los Estudios Sordos (Skliar, 1998) y propone como tema una reflexión sobre la violencia contra las mujeres sordas. Para (re)comprender con más detalle la complejidad del tema, privilegiamos estudios desarrollados principalmente por mujeres sordas (Perlin; Vilhalva, 2017; Santos; Stumpf, 2019). En perspectiva de los principios teóricos y procedimientos analíticos de AD, pretendemos mostrar cómo las situaciones de violencia contra las mujeres sordas pasan por la vulnerabilidad lingüística. Además, intentamos enumerar algunas redes de apoyo a estas mujeres, tanto en el acceso a los derechos (civiles y lingüísticos) como en la atención institucional para el enfrentamiento de los diferentes tipos de la violencia de género. Por fin, buscamos analizar el documental Seremos ouvidas. Para ello movilizaremos la noción de “materialidad significativa” (Lagazzi, 2009).
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