Multireferencialidad: descolonizar la educación a través de la cultura y la translingüística
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e98987Palabras clave:
Análisis Cognitivo (AnCo), Espacio de Aprendizaje Multirreferencial, Descolonización, Translingüismo, CulturaResumen
Este artículo aborda la translingüística en los espacios de aprendizaje multirreferencial (EML), buscando entenderla como una estrategia de afirmación de estos espacios y de descolonización de la educación a través de la valorización de la cultura local. La sociedad ha estado dominada por narrativas presentes en las políticas y prácticas de aprendizaje ortodoxas y epistémicas. En este contexto, la dinámica de estos espacios multirreferenciales permite descolonizar la educación promoviendo diálogos innovadores en los diversos ambientes de formación. El texto se justifica por la necesidad de reconocer a las comunidades en condiciones de vulnerabilidad socioeconómica, destacando sus saberes y prácticas que contribuyen a la conformación, construcción y difusión del conocimiento. Así, la mirada del analista cognitivo sobre estos espacios fortalece y fundamenta conceptos relacionados con el análisis cognitivo, la polilogía y la multirreferencialidad.
Citas
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 11.645, de 1 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 12 jan. 2024.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 12 jan. 2024.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Estatuto do Índio. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6001.htm. Acesso em: 10 jan. 2024.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União: Seção 1. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.htmlhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.html. Acesso em: 12 jan. 2024.
FISHMAN, J., GARCÍA, O, O. Manual de linguagem e identidade étnica. (Perspectivas disciplinares e regionais) Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Oxford, 2ª edição, 2010.
FAGUNDES, N.; FRÓES BURNHAM, T.. Transdisciplinaridade, Multirreferencialidade e Currículo. Revista da Faced, Salvador, n. 5, p. 39-55, 2001. Disponível em: http://wwwportalseer.ufba.br/index.phd/rfaced/article/view/2837/2013. Acesso em: 22 fev. 2024.
FREIRE, P.. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 51 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2014.
FRÓES BURNHAM, T. Análise cognitiva e espaços multirreferenciais de aprendizagem: currículo, educação à distância e gestão/Difusão do conhecimento. Espaços multirreferenciais de aprendizagem lócus de resistência à segregação sociocognitiva? Salvador: EDUFBA, 2012.
FRÓES BURNHAM, T. Educação para as relações étnico-raciais: uma proposta de formação continuada. São Paulo: Ação Educativa, 2005.
FRÓES BURNHAM, T. Espaços multirreferenciais de aprendizagem: diálogos com o pensamento complexo. In: FAZENDA, I. (org.). Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 1997. p. 152-168
GALEFFI, D. A. Encontro de Filosofia da Educação do Norte e Nordeste, 2002, Recife.: no caminho de uma Ontologia radical. In: Encontro de Filosofia da Educação do Norte e Nordeste, 2002, Recife. Encontro de Filosofia da Educação do Norte e Nordeste - Desafios para o Século XXI. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2002. p. 1-19.
GIL, A. C. Como elaborar programas de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
JOGANDO PELA MUDANÇA, Canal YouTube. Playing for Change . Publicado em 04 set. 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCabadjLlJu6z-BMo6_drMJQ. Acesso em: 24 mar. 2024.
MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado das Letras, 1996.
OLIVEIRA, E. D. de. Filosofia da ancestralidade: Corpo e mito na filosofia da educação brasileira. 2005. Tese – Doutorado Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005.
PETIT, S. H. Pretagogia: pertencimento, corpo-dança afroancestral e tradição oral africana na formação de professoras e professores – Contribuições do Legado Africano para a Implementação da Lei nº 10.639/03. Fortaleza: EdUECE, 2015.
RAMOSE, M. B. African Philosophy through Ubuntu. Harare: Mond Books, 1999, p. 49-66.
SANTOS, M. Por Uma Outra Globalização: do pensamento único à consciência Universal. 3 ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Ed. Record, 2000.
SILVA, T. T. da. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. In: SILVA, T. T. da; HALL, S.; WOODWARD, K. 15. Ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2014. p. 8-22. Disponível em: https://tonaniblog.wordpress.com/wp-content/uploads/2019/03/tomaz-tadeu_identidade-e-diferenc3a7a.pdf. Acesso em 20 nov. 2024.
SOARES, C. Corpo, conhecimento e educação: notas esparsas. In: SOARES, C. (org.). Corpo e história. Campinas: Autores Associados, 2001, p.109-129.
SOUZA, A. C. S.; ÁVILA, M. P.; FERREIRA, Y. da P. Perspectivas de Espaços Multirreferenciais de Aprendizagem para Difusão do Conhecimento. Revista Direito UNIFACS – Debate Virtual, v. 291. Publicado em: 04 set. 2024. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/redu/issue/archive. Acesso em: 19 out. 2024. p. 1-18.
SOUSA, L. S. de.; PONTES, K., E. P.; GALVÃO, P. C. S.. Saberes e Práticas da Saga Indígena Nordestina. In: SEMINÁRIO POVOS INDÍGENAS E SUSTENTABILIDADE, 2. 2007, Campo Grande. Rede de saberes - Saberes e Práticas Interculturais na Universidade. CAMPO GRANDE: UCDB-CAMPO GRANDE, 2007. Disponível em: http://biblioteca.funai.gov.br/media/pdf/Folheto60/FO-CX-60-3905-2008.PDF. Acesso em: 25 jan. 2024.
SOUSA, C. P.; GALEFFI, D. A.; SOUSA, L. S. Análise cognitiva: sob o prisma instrumental da Teoria dos Grafos e Análise Social de Redes. In: SOUSA, L. S.; MATOS, A. R.; SOUZA, V. de M. (org.). Saberes e Práticas. Métodos Multirreferenciais de Pesquisa. 1ed.Curitiba: CRV, 2020, v. 4. p. 182-191.
TROMBONI, M. A Jurema das ramas até o tronco: ensaio sobre algumas categorias de classificação religiosa. In: CARVALHO, M. R.; CARVALHO, A. M. (org.). Índios e caboclos: a história recontada. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 94 -119.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.
