Limitações na promoção de saúde mental de servidores em universidades mineiras
DOI:
https://doi.org/10.5007/1983-4535.2025.e100552Palavras-chave:
Implementação, Ações, Servidores, Promoção, Saúde MentalResumo
Esta pesquisa tem como objetivo identificar as principais limitações encontradas por universidades federais mineiras para promover saúde mental aos servidores. Para tanto, baseando-se no modelo de análise de implementação de políticas públicas investigou-se sete Instituições Federais de Ensino Superior do estado de Minas Gerais. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas e para análise das narrativas a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). Os resultados obtidos indicam que o avanço das ações de promoção de saúde mental nas universidades para os servidores está sendo afetado pela ausência de planejamento institucional, pela baixa disponibilidade de profissionais, pelo sistema gerencial deficitário e pela existência de percepções equivocadas acerca da saúde mental. Assim, conclui-se que para se alcançar um modelo de prevenção mais efetivo nas universidades os gestores de todas as instâncias devem corresponsabilizar-se pelo controle dos fatores laborais agressivos a saúde mental, sendo importante também que os profissionais da saúde ocupacional atuem de forma conjunta, e que se busque a ampliação e capacitação das equipes de trabalho. É fundamental também que as universidades desenvolvam um plano institucional, integrando as áreas da saúde e gestão, e que sejam desenvolvidas estratégias para desconstruir antigos paradigmas sobre o adoecimento mental.
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