Mudanças no ambiente organizacional e qualidade de vida no trabalho: percepção dos servidores técnico-administrativos idosos, o caso da UFV

Autores

  • Adriana Aparecida Bhering Fialho Universidade Federal de Viçosa
  • Simone Caldas Tavares Mafra Universidade Federal de Viçosa
  • Emília Pio da Silva Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5007/1983-4535.2017v10n2p20

Resumo

Objetivou-se apreender, na percepção dos servidores técnico-administrativos idosos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), se estão ocorrendo mudanças comportamentais e sociais no ambiente organizacional em decorrência do processo de envelhecimento, e, verificar a interferência destas na Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). A amostra constituiu-se de 122 servidores do nível intermediário e 27 do nível superior. A pesquisa teve caráter descritivo-exploratório, sendo o método utilizado o estudo de caso e os instrumentos de coleta de dados, entrevista semiestruturada e questionário. Verificou-se que, uma pequena parcela dos servidores perceberam mudanças, sendo estas: melhor tratamento pela chefia devido à experiência e confiança adquiridas, melhor relacionamento, maior segurança para realizar as funções, mudanças nos interesses do grupo de trabalho. Contudo, tais mudanças, para a maioria não afetaram na QVT, sendo acolhidas positivamente, e, de modo geral, apresentaram-se satisfeitos ou bastante satisfeitos com a qualidade de vida global na organização de trabalho UFV.

Biografia do Autor

Adriana Aparecida Bhering Fialho, Universidade Federal de Viçosa

Mestre em Economia Doméstica, linha de pesquisa Trabalho, Consumo e Cultura (Universidade Federal de Viçosa). Graduada em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa.

Simone Caldas Tavares Mafra, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-Doutora no Sealy Center on Aging da University of Texas Medical Branch, Pesquisadora e coordenadora do Grupo de Pesquisa Risco Social e Envelhecimento e do Grupo de Planejamento Ergonômico do Trabalho, Professora Associada do Departamento de Economia Doméstica e orientadora no Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG/Brasil.

Emília Pio da Silva, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa, Pós-Doutoranda em Risco Social e Envelhecimento no Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa -MG/Brasil.

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Publicado

2017-06-26

Edição

Seção

Artigos